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REPORTAGEM

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Pressa, família e plano de ser 'novo Beckham': por que Messi escolheu Miami

Thiago Arantes

Colunista do UOL, em Barcelona

07/06/2023 16h03

A proposta do Inter Miami para Lionel Messi não era a melhor financeiramente, nem a que mais mexia com o coração do argentino. Mas o contrato oferecido pelo time de David Beckham na MLS tinha algo que nem Al-Hilal, nem Barcelona, conseguiram oferecer: um plano de futuro, que conquistou o camisa 10; e a família dele, também.

Nas últimas semanas, Messi deixou claro para pessoas próximas que pretendia definir rapidamente o que faria após o fim do contrato com o PSG. A reunião de Jorge Messi —pai e representante do jogador — com o presidente do Barcelona, Joan Laporta, serviu para "medir a temperatura" das possibilidades de voltar ao time catalão.

Para receber Messi, o Barcelona precisava solucionar o mesmo quebra-cabeças que o fez perdê-lo em 2021: adequar a folha salarial ao Fair Play Financeiro. Em outras palavras, o clube precisava limpar salários, por meio de empréstimos, vendas e reajustes de valores atuais do elenco.

Um processo desse tipo demoraria pelo menos um mês, e mesmo assim não era certo que o Barcelona conseguiria reduzir os mais de 200 milhões de euros com relação à temporada ada. "Tinham que ter começado antes", disse um membro da diretoria do clube ao UOL.

Entre esperar um mês pela possibilidade de voltar e não precisar esperar nada pela certeza do próprio destino, Messi escolheu o segundo. Daí, restaram duas opções sobre a mesa: a do Al Hilal, da Arábia Saudita, e a do Inter Miami, da MLS.

Os sauditas ofereciam o maior salário pago a um esportista em todos os tempos: 400 milhões de euros anuais. Messi, que já tem um contrato de "embaixador do turismo" na Arábia Saudita, poderia ser tornar o atleta mais bem pago de todos os tempos.

mesibeckham - Reprodução/Instagram @davidbeckham - Reprodução/Instagram @davidbeckham
David Beckham visitou o PSG no fim de abril; na foto, ao lado de Messi e Verratti
Imagem: Reprodução/Instagram @davidbeckham

O Inter Miami, por sua vez, fez uma oferta economicamente mais modesta: 50 milhões de euros anuais, valor semelhante ao que o argentino recebeu durante as duas temporadas no PSG.

Só que, além do cheque, o clube de David Beckham ofereceu uma série de outros benefícios que deram a Messi e à família uma perspectiva de futuro. Segundo o The Athletic, o argentino terá participação em valores de direitos de TV, uma fatia de verbas de patrocinadores e até a possibilidade de se tornar sócio de uma franquia da liga no futuro.

Em outras palavras, a MLS ofereceu a Messi a chance de se tornar um novo David Beckham.

O "plano Messi" existe no Inter Miami há pelo menos cinco anos. Em 2018, durante a gravação de um comercial em Barcelona, David Beckham comentou nos bastidores que planejava uma grande contratação nas temporadas seguintes, para "mudar o nível" da MLS.

Ainda na gravação do material publicitário, Beckham se encontrou com Neymar, pegou um pedaço de papel e brincou que era um contrato com o Inter Miami, para o brasileiro , para dali a 10 anos. Neymar riu e disse que aceitaria a proposta.

Brincadeira à parte, o inglês ou as últimas temporadas criando uma estrutura no clube e preparando o terreno para a chegada de Messi. O clube foi buscar profissionais que estiveram em Barcelona nos tempos em que o argentino encantava o Camp Nou. Os dois maiores exemplos são Victor Oliver e Xavi Asensi, que assumiram altos cargos istrativos na entidade norte-americana.

messifamily - Autoridade de Turismo Saudita (STA) - Autoridade de Turismo Saudita (STA)
Lionel Messi, Antonela Roccuzzo e os filhos durante viagem para a Arábia Saudita
Imagem: Autoridade de Turismo Saudita (STA)

Família aprovou o "sonho americano"

A família também teve um peso fundamental na decisão de Messi. O camisa 10 da seleção argentina acompanhou de perto a dificuldade de adaptação dos filhos a Paris; mais de uma vez, houve pedidos para voltar a Barcelona.

A esposa, Antonella, chegou a fazer aulas de francês e tentou se integrar à capital sa, mas nunca escondeu de pessoas próximas que preferia a vida na Catalunha. Por isso, o retorno ao Barcelona sempre foi visto como prioridade. Em abril, a família chegou a fazer uma pré-reserva de vagas em uma escola da cidade.

Na impossibilidade de retornar ao Barcelona e à cidade onde os filhos nasceram, Miami apareceu como uma boa opção. A família já esteve por lá mais de uma vez, a adaptação é muito mais fácil do que seria na Arábia Saudita —o espanhol é falado por 70% da população — os filhos do jogador frequentaram uma escola inglesa, tanto em Barcelona quanto em Paris.