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Rodrigo Mattos

Flamengo muda jogo do futebol na TV e agora precisa descobrir como faturar

02/07/2020 04h00

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Não há dúvida que o Flamengo mudou o rumo das transmissões de eventos esportivos ao atingir 2,2 milhões de pico de audiência em um jogo no youtube da fase classificatória do Carioca. Conseguiu isso após uma briga com a Globo e uma articulação de uma nova legislação. Agora o desafio do clube é descobrir como ganhar dinheiro com o produto mesmo consciente que dificilmente terá um modelo totalmente independente de parceiros e emissoras.

A disputa que se desenrola entre o Flamengo e a Globo já sinalizava uma alteração no curso das transmissões de televisão. Por que? As transmissões por streaming já são uma ameaça ao modelo atual de esporte na TV, seja para a Globo ou para qualquer outra emissora de TV Fechada. Criam outros concorrentes - Facebook, Amazon, etc - e outras formas de gerar recursos direitos com partidas.

Só que até o momento havia a espera por um desses gigantes. Agora, o Flamengo decidiu tomar a inciativa ao recusar a proposta da Globo pelo Carioca. Perceba que experimentou em um campeonato cuja receita não lhe faz falta. Depois, lutou por uma MP feita pelo governo Bolsonaro dando direitos ao clube mandante e, em seguida, batalhou na Justiça para poder transmitir o seu jogo como mandante.

Sua transmissão ocorreu de forma correta do ponto de vista técnico, com boa imagem e delay dentro de parâmetros de transmissões deste tipo. E atingiu a maior audiência de um evento esportivo brasileiro na internet, superando o Gre-Nal no Facebook. Ou seja, o clube é capaz de fazer com seus próprios meios o produto chegar ao cliente.

O desafio seguinte portanto é saber como ganhar dinheiro com isso. Sendo uma primeira transmissão, o Flamengo recebeu doações de ingressos virtuais, vendeu pacotes para fora e patrocínios. Pelos números iniciais, foi bem-sucedido certamente em tirar um lucro sobre a operação, embora os valores não estivessem fechados até a noite de quarta.

Mas tratava-se de um evento excepcional, com mobilização da torcida além do comum para a importância da partida. Esse próprio modelo de doações, portanto, não parece de provável de ser o mais viável a longo prazo.

A questão para o Flamengo, e para todos os outros clubes agora, é descobrir uma forma de ganhar com a transmissão mais do que pagam as emissoras tradicionais. Ou seja, faturar mais do que os R$ 120 milhões que a Globo lhe paga pelo pay-per-view do Brasileiro, ou mais do que os quase R$ 200 milhões que leva no campeonato inteiro. Uma revolução completa saindo de um para o outro não parece ser o cenário mais provável.

Todos os clubes devem ter isso em mente a partir de agora. Cada um tem o seu número atual de receita de televisão e vai entender se é capaz de sozinho, ou com um parceiro pontual, ganhar mais do que fatura hoje. Ou pode ser que os clubes concluam que é possível construir um canal de streaming de todos unidos, ou vende-lo para uma outra empresa.

"Ah, quase todos os jogos do Brasileiro estão vendidos já para a Globo inclusive os do Flamengo" Verdade, mas o laboratório que o Flamengo criou diante do Boavista vai valer para o próximo contrato do Brasileiro a partir de 2025. E esse contrato, muito provavelmente, vai ar a ser negociado em 2021, mais conhecido como próximo ano.

Pelo que se vê nas ligas europeias e dos EUA, ainda não existe esse modelo de desenvolvimento sozinho, sem parceiros, para ganhar dinheiro com transmissão. Como são mercados mais desenvolvidos, parecem bem improvável que a Globo saia do negócio ou que não tenha mais jogos na TV. Mas alguns nacos, aqui e ali, vão sobrando como transmissões no twitter, no youtube, no facebook.

A conquista do Flamengo foi mostrar que é possível construir sozinho um produto de bom nível que atenda seu torcedor. Foi como abrir um caminho. Agora resta saber se é uma trilha que vale a pena para cada clube ir e como.