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ANÁLISE

Mauro: Palmeiras fez papelão, não só por 4º lugar, mas a falta de futebol

Do UOL, em São Paulo

12/02/2021 13h07

O Palmeiras já havia sido eliminado na semifinal do Mundial de Clubes, mas terminou sua participação no Qatar de forma ainda pior ao ficar em quarto lugar, perdendo a decisão do terceiro lugar nos pênaltis para o Al Ahly, configurando a pior campanha de um time sul-americano na competição da Fifa. Campeão da Libertadores há 13 dias, o time de Abel Ferreira decepciona e levanta a questão, foi vexame?

No podcast Posse de Bola #99, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam a participação palmeirense no Mundial, avaliam as atuações do time comandado pelo técnico português, as declarações dele após o jogo e as perspectivas com a final da Copa do Brasil pela frente e a conclusão do Brasileirão. A disputa pelo título brasileiro entre Internacional e Flamengo, assim como a busca do São Paulo e do Santos por técnicos estrangeiros também são temas do episódio.

Para Mauro Cezar Pereira, o Palmeiras fez um papelão em Doha, no Qatar, não apenas por ter feito a pior campanha de um sul-americano no Mundial, mas também pelo futebol que jogou o time brasileiro. Ele diz que o título da Libertadores é legítimo, incontestável, mas até o momento o treinador Abel Ferreira ainda não mostrou que pode fazer com que o Alviverde tenha mais repertório.

"O nosso trabalho é esse, eu acho até que é desonesto você tentar disfarçar algo que as pessoas estão vendo. O que o Palmeiras fez foi um papelão. Foi um papelão não só pelo quarto lugar mas pela falta de futebol", diz Mauro Cezar.

"Sempre tem sido dito que ele tem pouco tempo para trabalhar. Eu concordo e sempre faço tal ressalva, mas o que acontece? O técnico com pouco tempo para trabalhar não tem a semana livre, mas se você jogou no sábado, domingo folgou, segunda você treina, terça você treina, correto? Quarta você joga, quinta recupera, sexta você treina, sábado você prepara, joga domingo, você tem ali dois, três dias na semana e que você vai para o CT, ele foi ao CT com os jogadores e a ideia de jogo do técnico é colocada ali, naquele dia a dia, nos jogos, nos treinos, nas preleções, e o Palmeiras não conseguiu variar seu jogo", completa.

O jornalista cita a atuação na final da Libertadores e nos dois jogos disputados no Mundial de Clubes e diz que a questão é o futebol apresentado, independentemente da força das equipes que enfrentou no Qatar.

"O Palmeiras jogou daquele jeito, o jogo foi muito ruim, foi campeão. Legítimo o título, mas falta futebol, você percebe que falta. Aí você joga contra o Tigres e perde, 'ah mas o Tigres é uma boa equipe, tem dinheiro, tem jogadores'. Sim, mas e o futebol que o Palmeiras apresentou ou não apresentou? Esse é o ponto. De novo contra o Al Ahly", diz Mauro.

"O que aconteceu quando o Atlético-MG foi eliminado pelo Raja Casablanca? Todo mundo criticou porque foi também um vexame, Atlético-MG ganhar a Libertadores, vai lá e toma uma tamancada, o Mazembe com o Internacional, e no caso não é só a eliminação, é a falta de futebol", completa.

Quarto melhor time do mundo?

As entrevistas do técnico Abel Ferreira, que eram elogiadas no Brasil, também foram criticadas após a participação em Doha, após o técnico dizer que o Palmeiras foi o quarto entre os quatro melhores times do mundo.

"A entrevista, de fato, foi um desastre, falar que são os quatro melhores times do mundo, isso é uma patacoada impressionante. Até as entrevistas do Abel, que a gente vinha elogiando, agora não dá para elogiar nem a entrevista, porque foi realmente uma coisa, pelo amor de Deus, engana quem? Será que ele olha no espelho fazendo a barba de manhã e fala 'meu time é o quarto melhor do mundo realmente, porque o terceiro é o Al Ahly, o segundo é o Tigres'? Não, ninguém acredita nisso, nem o Tigres acredita nisso", diz Mauro Cezar.

Abel Ferreira pode fazer o Palmeiras jogar melhor?

Questionado se o técnico é capaz de fazer com que o Palmeiras apresente um futebol melhor, o jornalista diz que Abel Ferreira terá tempo para demonstrar, mas ainda não conseguiu no comando do time brasileiro.

"Ele é capaz? Eu não sei, até agora não apresentou e você pode conversar com colegas de Portugal, com a imprensa da Grécia e eles sempre dizem o seguinte, o estilo de jogo era esse aí, um time dito mais reativo. Não significa, sempre é bom frisar, que ele não possa fazer algo diferente, mas ainda não fez, então sempre tem essa história do tempo. Concordo que o tempo não foi o ideal, mas acho que o tempo, mais de 100 dias no comando de um time de futebol, mesmo com alguns intervalos, você consegue inserir alguns elementos da maneira como o time joga e o Palmeiras não tem", diz Mauro Cezar.

"Temos aqui um time campeão da Libertadores de maneira limpa e legítima, mas com um técnico estrangeiro que não apresentou nada até agora que agregue ao nosso futebol, na discussão que o Juca levantou em relação à qualidade do nosso jogo, não mudou e ele não apresentou essas armas até agora. O tempo dirá se ele é capaz, até agora, ele não apresentou isso e isso se comprovou nesses jogos disputados lá no Qatar. Não adianta tentar disfarçar, é um papelão", conclui.

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