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Rafael Leick

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Tá na hora de já ir... viajar! Dicas para gays solteiros economizarem

É hora de viajar! - FluxFactory/Getty Images
É hora de viajar! Imagem: FluxFactory/Getty Images

Colunista do UOL

04/01/2023 04h00

Um novo ano acabou de começar e como brasileiros, que não desistem nunca, já estamos tentando cumprir a promessa de esquecer nosso ex. A gay já começa janeiro fazendo o L de "livramento de embuste". E viajantes recém-solteiros querem mesmo é curar feridas, causadas pelo ex no relacionamento abusivo, planejando viagem, certo?

Meu papo hoje é contigo, homem gay. Se agora, como muitos outros, você está vivendo este sentimento de liberdade, pegue papel e caneta porque trago dicas preciosas para economizar viajando. Se até o covarde do seu ex pode viajar fugindo de casa para encontrar seu príncipe encantado e fazer o papel de Pateta ao ouvir "you're fired", você também pode... mas mantendo sua dignidade.

Separei algumas dicas que são bastante úteis para gastar menos nestes tempos de dólar na cotação "superministro", além de ajudarem a conhecer os locais nos locais por onde vai ar. E, para ajudar a cumprir sua promessa de Ano-Novo para ler mais, selecionei livros inspiradores de viajantes gays.

Se jogue nos albergues!

Jovens viajantes em hostel - vgajic/Getty Images - vgajic/Getty Images
Em hostels, os quartos coletivos são ótimos para conhecer pessoas
Imagem: vgajic/Getty Images

Mana, os albergues da vida real não guardam relação com aquela série bizarra de filmes de terror dos anos 2000. Mais conhecidos pelo termo em inglês, os hostels vão te ajudar a economizar uma boa grana na hora de viajar, mas o maior benefício, para mim, nem é esse.

Ao optar pelo hostel em vez de hospedagens tradicionais, como hotéis e casas de aluguel, você aumenta as chances de conhecer novas pessoas, também viajantes dispostos a se conectar com desconhecidos. E, como pessoa recém-solteira, isso soa muito bem, certo? "Ai, mas eu não consigo dividir quarto"... Só escolher um quarto privativo, em hostel também tem. Olha como eu penso em tudo!

Na minha recente viagem ao Uruguai — com Montevidéu e a praia nudista de Punta del Este registradas nesta coluna — fiquei em hostel em quase todos os destinos. Em Montevidéu, conheci uma argentina, que me apresentou para um alemão, que me apresentou um britânico. Acabou que viramos um grupo e fizemos bastante coisa juntos, incluindo uma balada LGBTQIA+, eios turísticos e caminhadas pela cidade.

Chihuahua  - Rafael Leick - Rafael Leick
Na jaccuzzi do hotel gay naturista na praia de Chihuahua, no Uruguai
Imagem: Rafael Leick

O britânico é gay e, além das trocas com o grupo, conhecemos pontos mais 'calientes' só nós dois, fofocando sobre os homens bonitos de lá. O alemão é um dos héteros mais carinhosos e friendly que já conheci e mudei meu roteiro para nos encontrarmos em outra cidade. Ambos viraram amigos. O britânico, encontrei semanas depois, em São Paulo, e o alemão me ofereceu a casa de seus pais na Europa em uma próxima viagem. O contato virtual também continuou com a argentina e celebramos juntos a vitória da seleção de Messi.

Durma de graça no sofá de alguém

E se hostel é bom, Couchsurfing é ainda melhor, uma das ferramentas mais sensacionais para viajantes. É uma plataforma online usada para se hospedar gratuitamente, em qualquer destino do mundo, na casa de alguém que mora lá ou receber turistas em sua casa para manter nutrido o espírito viajante.

Já uso há muitos anos e o Couchsurfing sempre foi gratuito e com anúncios. Com a pandemia, precisaram mudar o modelo para se sustentar e aram a cobrar taxa de inscrição anual, que não é cara.

Homem dormindo no sofá - Rawpixel/Getty Images/iStockphoto - Rawpixel/Getty Images/iStockphoto
Couchsurfing é uma maneira de economizar em viagens
Imagem: Rawpixel/Getty Images/iStockphoto

Também hospedei muita gente de fora ao longo da última década e algumas pessoas, já tive a sorte de reencontrar. Minha primeira hóspede, em 2013, foi uma alemã que veio com uma amiga para o Brasil. Ela voltou na Copa, em 2014 - e assistiu o 7 a 1 comigo — e outras vezes, sempre ficando em casa. Na última visita, em 2022, com muito mais intimidade e maturidade, foi legal ver como mudamos ao longo do tempo.

Esse é um meio incrível para conhecer gente diferente e explorar a cultura local de uma maneira que a hospedagem convencional — e até o hostel — não vai conseguir te oferecer. Por alguns dias, você vive a vida de um morador do destino. Apesar de informal, a etiqueta da plataforma sugere preparar um prato típico de seu país para quem te recebe. Se não souber, como é meu caso, é de bom tom pensar em alguma retribuição nesse sentido.

Mesmo se já tiver onde ficar, ainda assim é possível postar sua viagem "pública", com as datas que estará no destino, dizendo que quer conhecer pessoas. Fiz isso em uma ilha na Escócia e conheci um outro cara gay local, sem segundas intenções, para entender como era a vida dele naquele canto mais remoto do mundo. Para saber mais, é bem fácil encontrar vídeos sobre Couchsurfing.

Apps de pegação sem ser para pegação

Falando sobre segundas intenções, os apps de pegação - ou de relacionamento - têm uma função óbvia na vida da bicha viajante, a gente bem sabe (porque um amigo me contou, claro). Mas a real é que Grindr, Scruff, Hornet e até o Tinder podem te ajudar de outro jeito.

Hoje, a maioria deles conta com uma função "viagem", que permite explorar os perfis dos boys de outros lugares do mundo. Movendo o mapa, é possível, por exemplo, descobrir quais gays estão online na rua gay de Toronto antes mesmo do avião decolar para lá. É interessante porque, especialmente em locais menos turísticos, dá para descolar boas dicas da cena LGBTQIA+ local nos papos virtuais.

Claro, pode rolar ainda de sair com caras de lá - com ou sem segundas intenções - para explorar o destino juntos e isso virar uma amizade? ou algo mais. Tudo isso, sem gastar um tostão!

Homem usa aplicativo - FG Trade/Getty Images - FG Trade/Getty Images
Alguns apps contam com a opção "viagem"
Imagem: FG Trade/Getty Images

Livros de viajantes gays

E, para te inspirar ainda mais e ajudar na promessa de ler mais, deixo duas indicações de livros escritos por viajantes gays que exploraram diversas partes do mundo e compilaram suas experiências em textos bem leves e gostosos de acompanhar.

O primeiro é "O Mundo Que Pertenço", que descreve uma volta ao mundo de carona, ando por lugares como França, Tailândia e Indonésia. A narrativa é uma lição sobre vulnerabilidade e o poder das conexões humanas. Se você acompanha esta coluna, vai se lembrar da história do autor, Flávio Santos, que está fazendo seu segundo mochilão.

O outro livro, "Histórias de Viajante", relata bastidores das viagens do jornalista Altier Moulin, como um chá tomado com um egípcio gay que ele conheceu andando nas ruas no Cairo, no Egito, país onde é crime ser LGBTQIA+. Leitura fluida e curiosa. Li tudo em um único dia!

Se tiver outras dicas, me conte. Bora colocar nosso ex no mais profundo esquecimento, de onde esperamos que ele nunca saia!