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Como garantir o bacalhau na Páscoa sem gastar demais; veja dicas e receitas

Bacalhau à Moda da Dalva - Divulgação
Bacalhau à Moda da Dalva
Imagem: Divulgação

Glau Gasparetto e Thaís Lopes Aidar

Colaboração para Nossa

03/04/2023 04h00

Servir bacalhau no almoço é uma das tradições mais fortes da Páscoa brasileira, seja na sexta-feira santa ou no domingo festivo de origem cristã.

Mas, convenhamos, o valor cobrado pelo ingrediente pode provocar um rombo na carteira, principalmente porque essas refeições costumam reunir famílias inteiras ao redor da mesa — e haja pratos fartos para todo mundo provar pelo menos um pouquinho.

A saída para não abrir mão da tradição, mesmo com restrições orçamentárias, é apostar em receitas que levam lascas ou pedaços de bacalhau desfiados, tão deliciosas quanto práticas.

Antes de pegar as as, porém, vale entender o que é o tal do bacalhau. Na verdade, o termo corresponde ao processo de secagem e salga para conservação do pescado, e não à espécie de um peixe específico.

O bacalhau desfiado também rende boas receitas, como a do Bacalhau à Braz - Mauro Holanda - Mauro Holanda
O bacalhau desfiado também rende boas receitas, como a do Bacalhau à Braz
Imagem: Mauro Holanda

Em geral, há cinco tipos que am por esse processo:

  • Gadus morhua: conhecido como 'bacalhau do Porto', é considerado o mais nobre entre todos. Pescado no Atlântico Norte, sobretudo na região da Noruega, apresenta postas largas, que se desfazem em lascas tenras quando cozidas;
  • Gadus macrocephalus: também chamado de 'bacalhau do Pacífico', tem carne mais fibrosa. Como não costuma se desfazer em lascas, é opção para pratos com bacalhau desfiado;
  • Molva molva: mais conhecido como 'bacalhau Ling', é a espécie mais comum no Brasil, identificada por postas mais estreitas. Sua carne não é tão macia quanto a do Gadus morhua, mas tem estrutura firme, resultando em pedaços mais estruturados após a cocção;
  • Brosmius brosme: vendido como 'Zarbo', é a menor opção entre as variedades. É um tipo que se apresenta melhor quando desfiado.
  • Pollachius virens: comercializado como 'bacalhau Saithe', possui uma carne mais escura e de sabor forte. Torna-se macio após cozimento, mas geralmente é consumido desfiado;

Quanto custa o quilo do bacalhau?

Se o assunto é bacalhau, além do sabor que agrada a uns e nem tanto a outros, seu preço costuma entrar no debate, já que não condiz com a realidade da maioria dos brasileiros.

Para se ter uma ideia, o quilo da versão mais nobre pode chegar perto de R$ 200, como mostra o levantamento feito pelo chef Rafael Moraes, nome por trás dos Festivais Ceagesp. A pesquisa foi feita entre 25 e 27 de março (2023), em casas especializadas e supermercados da capital de São Paulo:

  • Bacalhau do Porto (Gadus morhua): preço médio do quilo varia de R$ 140 (salgado) a R$ 180 (dessalgado);
  • Bacalhau do Pacífico (Gadus macrocephalus): preço médio é de R$ 98 por quilo (dessalgado);
  • Bacalhau Zarbo (Brosmius brosme): o quilo custa em torno de R$ 79 (salgado);
  • Bacalhau Saithe (Pollachius virens): preço varia entre R$ 46 (salgado) a R$ 59 o quilo (dessalgado);
  • Bacalhau Ling (Molva molva): preço médio de R$ 44 o quilo (salgado).
Vale estar atento ao tipo de bacalhau: cada um tem diferentes características - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Vale estar atento ao tipo de bacalhau: cada um tem diferentes características
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Opções de cortes

No caso do bacalhau, a parte nobre é o lombo, corte central, mais alto. Por isso, é bastante usado em receitas em que o pescado é assado, grelhado ou cozido, com a intenção de render pedaços mais íntegros.

Igualmente rende boas fatias, em formato de pétalas.

Essa região é a parte que, em algumas espécies, se lasca após a cocção, característica principal do bacalhau" Rafael Moraes

Há as postas médias e as postas finas. As médias, também conhecidas como filés, são retiradas na região abaixo do lombo e, mais em direção ao rabo, são extraídas as finas. São boas para fritura, cozimento e mesmo churrasco, já que não costumam render tantas lascas como a parte mais nobre.

O lombo do bacalhau, corte central, é mais alto e rende pedaços mais íntegros - Keiny Andrade/UOL - Keiny Andrade/UOL
O lombo do bacalhau, corte central, é mais alto e rende pedaços mais íntegros
Imagem: Keiny Andrade/UOL

As abas, extensões laterais do lombo, não rendem nacos grandes de carne e, por isso, são aproveitadas apenas para pedaços desfiados ou, no máximo, frituras.

Entre as postas e o rabo ficam as migas, outro corte não tão rendoso, mas que pode ser aproveitado em pratos com a carne desfiada.

Por fim, rabo e pele não necessariamente são vistos como "sobras". Ao contrário, servem para preparar caldos deliciosos, que posteriormente podem ser usados em outras receitas, reforçando o sabor de bacalhau no prato.

Valorizando o bacalhau em pequenas quantidades

Muitos pratos pedem postas bem servidas em seu preparo, mas toda receita que leva bacalhau, mesmo em pequenas quantidades, garante o sabor do pescado à mesa, desde que alguns detalhes sejam levados em conta.

Elementos ácidos ou cítricos não costumam casar muito bem com bacalhau, justamente por 'roubarem' em excesso o sabor marcante que encontramos no prato final" Chef Martin Casilli, do Grupo Sky Hall

Não significa, obviamente, abrir mão de ingredientes, mas usá-los com bastante parcimônia. "Raspas de limão podem ir muito bem, porém, preparar um bacalhau ao molho 'al limone' não é recomendado", exemplifica Casilli.

Bacalhoada portuguesa: um dos preparos clássicos - Divulgação - Divulgação
Bacalhoada portuguesa: um dos preparos clássicos
Imagem: Divulgação

De senso comum, batatas, cebolas e azeitonas são as principais escolhas — não à toa, compõem a clássica bacalhoada. Da mesma forma, pimentões de todas as cores, tomates, alho e brócolis aparecem entre as receitas tradicionais.

Mas não há regra: vale testar e descobrir o que agrada ao paladar de cada comensal. "Minha combinação favorita é com couve-flor e aspargos, pelo sabor levemente adocicado, contrastando com o sal marinho do pescado", revela Casilli.

Dessalgar é etapa (quase sempre) obrigatória

É possível encontrar peças de bacalhau dessalgadas à venda, mas é bastante comum (e bem mais em conta) comprar o pescado na versão ainda sob o processo de salga.

Bacalhau sob o processo de salga é o mais comum no mercado - Luis Diaz Devesa/Getty Images - Luis Diaz Devesa/Getty Images
Bacalhau sob o processo de salga é o mais comum no mercado
Imagem: Luis Diaz Devesa/Getty Images

Se esse é um dos processos que mais intimidam quem não têm tanta afinidade com a cozinha, vale lembrar que não é tão difícil, exigindo apenas uma boa dose de paciência — aprenda a fazer aqui.

Na opinião do chef do Ceagesp, tão importante quanto comprar um bom bacalhau é fazer a dessalgação corretamente e, por isso, ele lista alguns cuidados.

  1. Comece lavando bem o peixe para, depois, colocá-lo em um recipiente grande e coberto com água fria, que deve ser mantido na geladeira até o fim do ciclo;
  2. Se possível, vale deixá-lo sob uma grade para o sal escorrer e ficar no fundo. E, caso a pele seja mantida, deixe-a virada para baixo;
  3. Troque a água do recipiente a cada quatro horas, pelo menos, apesar de o ideal ser de duas em duas horas;
  4. É importante provar pequenos pedaços para avaliar como anda o grau de dessalga. "Se a posta for muito alta, é só inserir uma faca no centro e tirar uma lasca para provar", ensina Rafael.

Para quem quer testar algo diferente, o chef José Miranda, da Vila Don Patto, sugere agregar alguns ingredientes ao processo. O leite, quando misturado à água, se mostra útil para hidratar. O profissional não abre mão de incluir uma folha de louro junto, seu truque para aromatizar.

Conservação é importante

Talvez você não saiba, mas é necessário conservar o bacalhau de um jeito certo, para que não estrague. De acordo com Randi Bolstad, do Conselho Norueguês da Pesca, o correto é retirar o papel-filme (ou plástico-filme) da bandeja ou saquinho em que o produto é comercializado no supermercado e colocar a peça em um vasilhame limpo, seco e com tampa.

Se for salgado e seco, deve ser mantido em refrigerador — nunca em temperatura ambiente, em armários ou prateleiras. Uma dica é pincelar azeite para evitar o ressecamento" Randi Bolstad

Quem quiser fugir da etapa da dessalga, pode optar por bacalhau congelado. "Se comprar peixe congelado e com pele, não é necessário dessalgá-lo. Inclusive, se fizer isso e de maneira errada, pode tirar todo o sabor do peixe", adverte o chef Martin Casilli.

Agora, se a conta do mês realmente não couber o gasto com bacalhau, saiba que o almoço de Páscoa não está perdido, pois basta usar outras espécies de peixe "Em função do preço, cação, pescada e tilápia em postas podem substituir o bacalhau em algumas preparações", garante José Miranda.

10 receitas para provar