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Lucas Pasin

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Cássia Kis é alvo de manifesto de 45 vizinhos: 'Falas dela são absurdas'

Cássia Kis - Globo / Cesar Alves
Cássia Kis Imagem: Globo / Cesar Alves

Colunista do UOL

16/11/2022 13h52

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As falas de Cássia Kis em entrevistas e lives e a presença da atriz em manifestações antidemocráticas estão desagradando vizinhos.

A atriz possui uma casa em uma ecovila, em Piracaia, interior de São Paulo, e se tornou alvo de um manifesto assinado por 45 moradores do local. Eles repudiam frases homofóbicas e dizem cogitar um processo na Justiça contra a global por discriminação.

Esta coluna de Splash teve o ao manifesto e conversou com uma das representantes de moradores do local. A vizinha de Cássia preferiu não ter seu nome divulgado e contou os bastidores que levaram o grupo a expressar o desagrado com a atriz.

"Ela tem uma casa aqui na vila há 1 ano e já estivemos com ela algumas vezes. Cássia comentou com o fundador da vila que tem planos de vir morar de vez aqui após a aposentadoria. O fato é que após tudo isso nós não queremos. Foge completamente dos nossos valores", diz.

Cássia Kis já revelou em entrevistas que pretende se aposentar após o fim das gravações de "Travessia".

A vizinha da atriz afirma que os moradores procuraram o fundador da vila com a intenção de fazer algo para evitar que Cássia Kis continue "com falas absurdas", e que cogitaram até expulsar ela do local:

A comunidade está revoltada com as falas transfóbicas, homofóbicas. E estudamos possibilidades de expressar esse desagravo. Isso sem falar da participação em atos democráticos. Totalmente desproposital para uma comunidade que decide tudo no voto.

A coluna procurou Cássia Kis para que a atriz pudesse comentar sobre o assunto, mas ela não retornou o contato. O espaço segue em aberto.

Em um texto publicado pela 'Folha de S.Paulo', Cássia Kis rebateu as acusações de homofobia. Ela afirmou ser vítima de mentiras. "Não sou nem nunca fui homofóbica. Sou, no máximo, 'mentirofóbica' e 'idiotofóbica'", disse.

No manifesto, os moradores reforçam que são de uma comunidade com "direcionamentos de preservação à vida", e que possuem um Estatuto e Manual de Acordos Comunitários.

Leia o manifesto na íntegra:

"Ao tomarmos conhecimento, por meio da mídia, das declarações da Sra. Cássia Kis, nós os moradores/proprietários signatários da Ecovila Clareando, local onde ela também possui residência, vimos a público externar nosso mais profundo repúdio às ofensas proferidas em live à jornalista Leda Nagle, contra pessoas com orientações sexuais ou de gênero diversas, ocasião em que a Sra. Cássia relacionou a existência de homossexuais à destruição das famílias.

Por sermos uma comunidade intencional, mantemos direcionamentos de preservação à vida, manifestos em nosso Estatuto e Manual de Acordos Comunitários, que disciplinam a convivência em nossa comunidade. Logo, tal preconceito se posiciona em completo desalinho com nossos valores de respeito a toda e qualquer existência. Além disso, entendemos que tais discursos, extensamente publicizados pelas mídias e redes sociais, proferidos por pessoas com influência nos meios de comunicação, como é o caso da Sra. Cássia Kis, reforçam e amplificam o preconceito contra pessoas LGBTQIP+, já tão forte, e muitas vezes fatal, em nosso país.

Infelizmente, em pleno 2022, ainda precisamos combater veementemente afirmações desta natureza, repletas de ignorância, de preconceito e discriminação. E, apesar do desgaste e tristeza por debater temas tão elementares, reafirmamos o óbvio - o direito de amar, o direito de se casar e, sobretudo, o direito de existir -, mas o fazemos agora, e faremos sempre que necessário.

Portanto, os moradores/proprietários da Ecovila Clareando, por meio deste manifesto reafirmam o respeito às individualidades de seu coletivo, o respeito a que cada um exerça em plenitude seu direito inalienável de viver e de amar, sem racismo, homofobia, capacitismo, misoginia, preconceito de religião, preconceito etário, de classe e social etc. Acreditamos no poder da educação e enfatizamos que atos como esses no seio da comunidade podem ter consequências graves cujas respostas poderão se tornar jurídicas.

O amor prevalecerá."