Papel em 'Pantanal' atrapalhou maternidade de Cristiana Oliveira

O "Sensacional" (RedeTV!) desta quinta-feira (13), no ar às 23h, exibe uma entrevista exclusiva com a atriz Cristiana Oliveira.
Estrela na primeira versão da novela "Pantanal" (TV Manchete) em 1990, a convidada de Daniela Albuquerque marcou época ao dar vida a Juma Marruá, revivida por Alanis Guillen no remake da TV Globo.
Ao longo dos quase 40 anos de carreira, Cristiana acumula importantes produções no currículo. Natural do Rio de Janeiro, a carioca, atualmente iniciou a trajetória como modelo e, em 1989, foi escalada para atuar em "Kananga do Japão", telenovela exibida na extinta TV Manchete.
"ei duas semanas fazendo testes para ser a Dora [protagonista]. No final, me deram a notícia que a Christiane Torloni tinha aceitado fazê-la. Só que o autor me ligou e disse: 'Você não vai ficar de fora, nem que eu escreva alguma coisa para você'. Fiquei super lisonjeada (...) Mas a Bia Seidl, que fazia a Hannah, fechou com outra emissora, aí a personagem dela ou a ser minha", recorda.
Devido ao sucesso na trama, Cristiana recebeu o convite para interpretar a menina-onça na dramaturgia pantaneira de Benedito Ruy Barbosa, o que a fez despedir-se antecipadamente do papel como Hannah.
Na época, a atriz já era mãe de sua primogênita, Rafaella, com então pouco mais de 2 anos e hoje com 35. Ela confidencia ao programa da RedeTV! que esta foi uma fase difícil da maternidade.
"Não deu para ser presente. Não podia levar ninguém para o pantanal. Filho, marido, assessor, nada?Então, ela ficava muito com o pai. Ela sentiu a minha falta, foi um período da minha vida em que trabalhei demais. Depois que a um tempo, você vê que deixou um trauma, uma carência, um buraquinho de ausência", pondera.
"Com a maturidade que tenho hoje, eu faria [diferente], daria mais atenção. Abandonei o sentimento de culpa há pouco tempo", pontua a artista de 58 anos, que também é mãe de Antônia, 23, sobre a ausência durante o período de crescimento das filhas.
Outro papel marcante de Cristiana Oliveira foi a golpista Alicinha em 'O Clone' (2001), uma das vilãs mais odiadas da dramaturgia brasileira. "Eu cheguei a ser maltratada", conta, mencionando ainda que a reprise da novela também gerou uma nova onda de ataques, agora, pela internet. "Os comentários que tive por mensagens privadas [nas redes sociais] não vou nem falar as palavras aqui. Xingamentos, só palavrão."
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