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Com "Aladdin" e "Rei Leão", é melhor deixar alguns games na memória

Dos melhores aos piores de "Alladin" e "Simba", dois clássicos dos anos 90 - Reprodução
Dos melhores aos piores de "Alladin" e "Simba", dois clássicos dos anos 90 Imagem: Reprodução

Rodrigo Lara

Colaboração para o START

26/12/2019 04h00

"Bora viajar no tempo". Foi esse o pensamento que tive quando coloquei o disco da coletânea "Disney Classic Games: Aladdin e O Rei Leão" no meu PlayStation 4 (também disponível para PC, Switch e Xbox One). Afinal, ambos os games lançados pela Disney para os principais consoles da época eram um dos raros casos de boas adaptações de filmes.

Alladin Jogo 3 - Reprodução - Reprodução
Diretamente do túnel do tempo, "Alladin" traz imediatamente a nostalgia e a mesma dificuldade do título dos anos 90
Imagem: Reprodução

Como tem acontecido com algumas coletâneas recentes contendo games clássicos, há diversas opções para "atualizar" a experiência. É possível experimentar diferentes versões do game - em "Aladdin", há a de Mega Drive (ocidental e japonesa), dos portáteis e uma que tem alguns bugs corrigidos. Já em "O Rei Leão", há todas essas versões, incluindo a de Super Nintendo.

Alladin Jogo - Reprodução - Reprodução
Existem diversas versões para experimentar "Aladdin".
Imagem: Reprodução

O jogador também pode escolher em qual fase deseja começar e há uma espécie de "rebobinar" que permite "voltar no tempo" e evitar erros. Por fim, o jogo oferece diversas trapaças e os jogos têm partidas completas gravadas, fazendo com que você possa assumir o controle na hora que bem entender.

Alladin Jogo Tela de Seleção - Reprodução - Reprodução
Tela de Seleção dentro de "Alladin"
Imagem: Reprodução

Tapete mágico furado

Alladin Jogo Tapete Furado - Reprodução - Reprodução
Fase é considerada uma das mais difíceis do título.
Imagem: Reprodução

Na época, o primeiro dos dois games da coletânea a ser lançado foi "Aladdin". Lembro perfeitamente de abrir a revista Ação Games de julho de 1993 - uma edição, inclusive, famosa por ter uma imagem de capa bem otimista sobre o que seriam os gráficos dos games de consoles 32-bits - e ter visto uma foto do game, cujo longa de animação foi lançado em novembro de 1992 e era um sucesso entre crianças e adultos.

Mesmo a foto da revista sendo pequena, fiquei espantado. Eu, que ganharia meu saudoso Mega Drive apenas no final de 1993, mal podia esperar para jogar o game. E assim o fiz quando tive a primeira oportunidade e sorte de encontrá-lo disponível na locadora.

Devorei o jogo, terminei, adorei.

Alladin Jogo 4 - Reprodução - Reprodução
Após o mundo desmoronar, você se depara com "a fase do Gênio"
Imagem: Reprodução

Só achei uma parte chata: a fase do tapete mágico, quando você tem que escapar de uma caverna que está desmoronando enquanto desvia de obstáculos. É aquele típico momento dos games dos anos 1980 e 1990 feito para representar um pico desnecessário de dificuldade - depois soube que fases como essa eram feitas para desencorajar o aluguel de games, já que boa parte dos jogadores não conseguiriam ar delas durante os poucos dias que estavam em posse do jogo.

Não à toa, foi justamente "Aladdin" que joguei primeiro nessa coletânea moderna. Além da óbvia nostalgia dos tempos em que a minha única preocupação era tirar boas notas na 5ª série, também chamou a atenção a ótima qualidade da música do game.

Alladin Jogo 6 - Reprodução - Reprodução
Clássica cena da animação e do jogo em que Alladin está preso na Caverna dos Tesouros
Imagem: Reprodução

E o resto? Bem, talvez fosse melhor deixar quieta a memória que eu tinha do game. E eu nem falo em termos visuais, que são o que se espera de um jogo com mais de 25 anos de idade e realmente não me incomodaram - especialmente porque gosto da estética dos games da época - mas por aspectos relacionados a jogabilidade. Pouco precisa, ela acaba exigindo que o jogador refaça diversos pulos até se acostumar com a mecânica do jogo.

Alladin Jogo 5 - Reprodução - Reprodução
"Você tocou no tesouro perdido. Agora não verá a luz do dia nunca mais!"
Imagem: Reprodução

Outro aspecto crítico são os pontos de contato de Aladdin com os outros elementos do game: por vezes você vai ser acertado por projéteis ou armadilhas que estavam consideravelmente longe do seu corpo.

Enfim eu chego à tal fase do tapete. Bem, se eu não gostei dela há mais de duas décadas, não vai ser em pleno 2019 que vou achar a experiência bacana. Ela quebra totalmente o ritmo do game não por ser difícil demais, mas sim por ser desnecessariamente frustrante.

Alladin Jogo 7 - Reprodução - Reprodução
Final de "Alladin"
Imagem: Reprodução

Cerca de uma hora depois de ter começado, finalizo Jafar e, com um gosto meio amargo na boca, resolvo encarar "O Rei Leão".

Afinal, dificilmente a aventura de Simba iria me decepcionar, não é mesmo?

Perdido na savana

Simba Jogo 1 - Reprodução - Reprodução
O início do jogo
Imagem: Reprodução

Eu juro que tentei ligar o modo "hakuna matata", mas os problemas do game eu não consegui esquecer: jogar "O Rei Leão", hoje, é uma tortura para os dedos. Nele, a treta maior não é o ponto de contato de Simba com os outros elementos das fases, como aconteceu como "Aladdin", mas sim a total falta de precisão.

Tem horas que Simba, especialmente em sua versão mirim, é rápido demais e você acaba caindo em um buraco ou encostando em um inimigo. Já na versão jovem-adulto, acertar um pulo com nosso querido leão é uma tarefa que exige mais paciência do que habilidade. Isso, definitivamente, não é viver nem aprender.

Simba Jogo 2 - Reprodução - Reprodução
"Quando ele era um filhote.."
Imagem: Reprodução

Assim como em "Aladdin", há uma fase de "escapada": no caso, o estouro da manada de gnus (a fase chama "Stampede"). Se essa é a parte mais triste do filme, no game ela não carrega tamanha emoção, mas escancara a jogabilidade pouco precisa do jogo.

O lado bom é que quando você chegar nela, você terá ado o momento de raiva máxima do game: a famosa fase dos macacos na qual Simba é arremessado pelo cenário por macacos e precisa rugir para alguns deles para evitar ser arremessado na direção errada. É uma sequência baseada em tentativa e erro capaz de acabar com o humor de qualquer um.

Simba Jogo 3 - Reprodução - Reprodução
Uma das cenas mais icônicas da animação, dentro do game.
Imagem: Reprodução

Assim como em Aladdin, a aventura é curta: cerca de uma hora é o necessário para ir do início até a hora que você arremessa o odioso Scar de cima de uma pedra em direção a um incêndio - convenhamos, algo digno de "Mortal Kombat" e não de um jogo com pegada meio infantil, não acham?

Simba Jogo 4 - Rpeodução - Rpeodução
Confronto final de Simba e Scar
Imagem: Rpeodução

Boa lembrança ou memória destruída?

Simba Jogo 5 - Reprodução - Reprodução
A nostalgia de rever "Simba", só ressalta como o título marcou a infância de uma geração
Imagem: Reprodução

Mesmo com todas as limitações encontradas no game, é inegável que jogar tanto "Aladdin" quanto "O Rei Leão" causou aquela gostosa sensação de nostalgia. Assim como é natural, depois de adultos, encontrarmos falhas em coisas que gostávamos na nossa infância ou adolescência.

A questão é que, mesmo com essa ressalva, ao compararmos esses dois games com outros do gênero lançados na mesma época, tanto a aventura de Aladdin quanto a de Simba se mostram bastante limitadas. Tanto que é bem complicado colocar os dois games no mesmo patamar de pérolas como "Super Mario World" e "Sonic 2", apenas para citar dois contemporâneos.

No final da experiência, senti que houve um certo empate entre boa lembrança e memória destruída. O que é um problema: até então, esses games traziam apenas boas recordações.

É a prova que, em determinados casos, o melhor a se fazer é deixar alguns games apenas na memória.

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