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Free Fire: Fluxo e Garena demitem Buxexa e Racha após ato transfóbico

Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Amanda Fleure, do Start

Em São Paulo

20/06/2021 22h39

Neste domingo (20), o Fluxo, organização campeã da 4ª LBFF, anunciou a demissão com Pedro "Buxexa" após comentário transfóbico em live de Free Fire neste final de semana.

Buxexa provocou Nobru sobre um comentário que havia feito nas redes da influenciadora Marcella Pantaleão. Conhecido por criar o "X1 dos crias", Buxexa comentou: "O Nobru comentou a foto da ruiva lá, botando coraçãozinho no olho, quando fui ver era uma ruiva de três pernas. Ave Maria".

Racha, outro influenciador de Free Fire que também estava na live, comentou: "Eu vi (risos). Minha mulher me mostrou e disse "Nobru comentou nesta foto aqui, mas essa mulher é um homem, ele não sabe não?".

Resposta da Garena e do Fluxo

Em comunicado, o Fluxo disse não compactuar com tais atitudes e que não refletem os valores da empresa.

"Mesmo com apenas 6 meses de vida, sabemos que o cenário de esports precisa se unir contra qualquer tipo de preconceito, que machuca e exclui as pessoas da sociedade (...) Por conta disso, informamos que o influenciador e criador de conteúdo Buxexa não faz mais parte da nossa organização"

Durante a rodada da 5ª LBFF, a Garena também se pronunciou contra as atitudes de Buxexa e Racha e anunciou que excluiu a conta dos dois e que eles não fazem mais parte dos streamers da BOOYAH! e do programa de influenciadores da Garena.

"A Garena não tolera atos de racismo, preconceito, assédio e manifestações de ódio, e espera que streamers, espectadores e jogadores mantenham um bom comportamento dentro e fora dos jogos e transmissões (...) A empresa não apenas se reserva o direito de tomar medidas disciplinares apropriadas, inclusive banimentos, suspensão, ou encerramento e exclusão das contas, como comunica que Rachaxp e Buxexa, envolvidos na recente polêmica, não fazem mais parte do quadro de streamers da plataforma BOOYAH! e do programa de influenciadores da Garena (...)"

Perseguição contra LGBTQIA+, Marcella desabafa

Marcella Pantaleão  - Reprodução/Instagram/ma.pantaleao - Reprodução/Instagram/ma.pantaleao
Imagem: Reprodução/Instagram/ma.pantaleao

Marcella publicou em suas redes sociais um desabafo sobre a situação, e revelando como os fãs dos influenciadores foram atacá-la acusando que ela só queria "lacrar" com isso.

Stories Marcella Pantaleão - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

"É por isso que eu não faço amizade, prefiro ser sozinha, porque é esse tipo de coisa que acontece quando tendo fazer amizade com alguém. Todo dia é uma nova coisa que coloca na minha cabeça assim 'some, some da internet que você vai acabar morrendo um dia de tanto ler esse tipo de coisa'".

A influencer também recebeu apoio de grandes nomes da comunidade LGBTQIA+ como a ex-BBB e ex-No Limite 2021, Ariadna Arantes, a cantora Pepita, a drag Bianca Della Fancy e a influencer Gabriela Loran. Todas se posicionaram contra a atitude que a comunidade gamer faz com gays e trans dentro e fora dos jogos:

Stories Marcella Pantaleão  - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Nobru se pronuncia

No mesmo dia que atingiu 11 milhões de seguidores no Instagram, Nobru postiu o comunicado da Fluxo nos stories e, decepcionado, contou para os fãs, enquanto chorava, sobre o quanto ficou triste com a demissão. Também disse ser responsável da atitude dos amigos:

A comunidade no Twitter, levandou hashtag #EstamosComVocêNobru e comentou sobre a fala:

Marcella Pantaleão também comentou nas redes que Nobru não tinha culpa pelo preconceito dos colegas:

Os fãs mandaram energia positiva ao fundador do Fluxo:

Resposta dos influencers. O que eles disseram?

Buxexa, jogador de Free Fire - Reprodução/Start UOL - Reprodução/Start UOL
Imagem: Reprodução/Start UOL

Os influenciadores se pronunciaram no Instagram dizendo terem pedido desculpas à Marcella. Nos stories, ele postou foto aos prantos e disse não ser transfóbico.

Stories Buxexa Free Fire - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Já Racha disse que errou e que não há desculpas pelo que fez. Nos stories, usou um trecho da música Deus Proverá, da cantora gospel Gabriela Gomes, dizendo que sua fé será recompensada e que Deus não falha:

Stories El Racha Free Fire - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Repercussão na comunidade

A comunidade de esports não demorou para alertar sobre a atitude e expressar sua opinião:

Só em 2020, o Brasil registrou 175 assassinatos de pessoas transexuais, segundo relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra), o equivalente a uma morte a cada 2 dias.

Alguns lembraram os fãs enraivecidos sobre o que pesa na balança de um influenciador que a dos limites:

"Brincando po, brincadeirinha, desculpaê"

Mandy Candy, uma das maiores streamers e youtubers trans do Brasil, também se expressou:

Na verdade, todos deveriam:

A comunidade relembrou momentos em que Nobru fez ações com a drag Samira Close, streamer e youtuber de Free Fire e outros jogos:

Como evitar ser transfóbico(a) no Free Fire e em outros jogos?

Celular Free Fire  - Cesar Galeão/Garena - Cesar Galeão/Garena
Imagem: Cesar Galeão/Garena

Transfobia se combate com informação. Pessoas transgênero enfrentam uma constante luta para viver sua identidade, principalmente no Brasil, o país recorde que mais mata trans. Nos últimos nove anos, o Brasil matou ao menos 868 travestis e transexuais. A melhor forma de evitar ser banido, perder a conta do jogo por transfobia, machismo, racismo etc, é respeitar.

Seja qual for o gênero, cor, raça, orientação sexual e como a pessoa se identifica dentro ou fora dos jogos: atacar não é a melhor solução. Não entender como tratar ou lidar com algo que não conhece não é errado, mas atacar, fazer piada de forma preconceituosa, sim.

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