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Como uma estrela morre? Hubble registra últimos momentos de uma supernova

Hubble registrou a morte de uma supernova na galáxia NGC 2525, a 70 milhões de anos-luz da Terra - Nasa/ESA/Hubble
Hubble registrou a morte de uma supernova na galáxia NGC 2525, a 70 milhões de anos-luz da Terra Imagem: Nasa/ESA/Hubble

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt

06/10/2020 13h52

Há incontáveis estrelas no Universo, mas raramente conseguimos testemunhar o longo processo que são as suas mortes. O telescópio espacial Hubble conseguiu captar o período final de uma estrela em supernova, que virou um vídeo timelapse (com agem de tempo acelerada) de alguns segundos. As imagens foram registradas ao longo de um ano.

Em janeiro de 2018, uma explosão brilhante foi detectada nos arredores de uma galáxia chamada NGC 2525, a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra. Algumas semanas depois, o Hubble virou uma de suas câmeras grande-angular na direção dessa fonte de luz e começou a tirar fotos.

Infelizmente, o pico do brilho da supernova, de cerca de 5 bilhões de vezes a luz do Sol, já havia ado, mas ela ainda estava extremamente brilhante quando foi sintonizada. Por um ano inteiro, até fevereiro de 2019, o telescópio captou imagens, enquanto ela desaparecia com o tempo, até não estar mais visível.

"Nenhuma exibição de fogos de artifício terrestre pode competir com esta supernova, capturada em sua glória esmaecida pelo Hubble", disse o astrofísico Adam Riess, do Instituto Space Telescope Science (centro científico de operações do Hubble) e da Universidade Johns Hopkins.

Mais que bonita: timelapse ajuda a entender o Universo

Além de belo espetáculo, este evento, denominado SN 2018gv, está sendo usado por cientistas para ajudar a descobrir o quão rápido o Universo está se expandindo.

A supernova em questão é uma do tipo Ia, que acontece quando uma estrela do tipo anã branca em um sistema binário (sistema estelar com duas estrelas) extrai tanto material de sua companheira que se torna instável, entra em colapso e culmina em uma poderosa explosão nuclear.

Isso as torna muito valiosas para medir distâncias cósmicas. Se você sabe o quão brilhante algo é, pode calcular a distância até ele e, consequentemente, estudar as propriedades do espaço ao redor.

Por exemplo, com medições de distância mais precisas, podemos calcular melhor a quantidade de matéria escura em uma galáxia e o quão brilhante ela é. Também são fundamentais para medirmos a velocidade de expansão do Universo —um valor que, aparentemente, não podemos determinar, mas que é fundamental para a cosmologia.

É por isso que Riess e sua equipe, e diversos astrônomos ao redor do mundo, estão estudando supernovas tipo Ia, como a SN 2018gv. Registros do Hubble como este são inestimáveis, mas o Telescópio Espacial James Webb, que teve seu lançamento adiado para outubro de 2021, deve ser capaz de ver supernovas ainda mais distantes no espaço.