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Por que Lagoa ficou rosa-choque na Argentina; veja imagens

Resíduo industrial deixa lagoa na Patagônia com a água rosa - DANIEL FELDMAN / AFPTV / AFP
Resíduo industrial deixa lagoa na Patagônia com a água rosa Imagem: DANIEL FELDMAN / AFPTV / AFP

Renata Baptista

De Tilt*, em São Paulo

28/07/2021 09h43

As águas de uma lagoa da Patagônia, no sul da Argentina, foram tomadas por uma forte coloração na tonalidade cor-de-rosa, chamando a atenção de moradores da região e de ambientalistas desde a semana ada.

A causa para o fenômeno é o uso do sulfito de sódio, um conservante antibacteriano usado na preservação de camarões para exportação, que contamina as águas do rio Chubut — que deságuam na Lagoa de Corfo, que fica a 30 km de Trelew, cidade com 120 mil habitantes, e em outros mananciais da região.

Água de Lagoa de Corfo, na Patagônia, fica rosa  - Daniel Feldman/AFP - Daniel Feldman/AFP
Água de Lagoa de Corfo já estava rosa desde a semana ada, segundo moradores
Imagem: Daniel Feldman/AFP

O sulfito de sódio é predominantemente usado na indústria de celulose e papel, mas também pode ser usado para impedir que frutas secas percam a cor e na preservação de carnes, como camarões.

De acordo com a professora Ana Maria da Costa Ferreira, do Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo), certamente o sulfito de sódio se combinou com algum outro componente — tenha sido ele extraído no tratamento do camarão ou que já estivesse presente na lagoa. Isso porque quando dissolvido em água, o componente químico resulta em hidrogenossulfito de sódio ou bissulfito de sódio — que são incolores em solução.

Se o componente estiver em uma concentração excessiva, pode trazer prejuízos ambientais e até mesmo riscos para a saúde. De acordo com a professora, a substância tem que estar dentro de um limite de concentração ambiental permitido por órgãos reguladores em águas e efluentes.

Por lei, o componente químico presente nos resíduos de pescado deveria ser tratado antes de ser despejado diretamente nos rios, segundo disse à AFP o engenheiro ambiental e virologista Federico Restrepo.

Apesar do tom de cor da água não ser nem um pouco próximo ao natural, as autoridades afirmam que a coloração não causa nenhum dano aos ecossistemas circundantes e que o efeito vai desaparecer em apenas alguns dias.

Problema antigo

Há muito que os moradores locais se queixam de odores desagradáveis e de problemas ambientais causados pela situação, como a proliferação de insetos. Esta, inclusive, não seria a primeira vez que a coloração do lago muda, uma vez que ele recebe escoamento do parque industrial de Trelew.

O problema piorou nas últimas semanas após moradores de um bairro conhecido como "Área 12" da cidade de Rawson, vizinha a Trelow, fartos da poluição, bloquearem o caminho para os caminhões com resíduos da indústria pesqueira que seriam despejados, sem nenhum processamento, em grandes piscinas construídas de forma precária pelas empresas.

Impedidas de despejar seus efluentes em Rawson, as pesqueiras procuraram as autoridades provinciais, que lhes concederam autorização provisória para jogá-los na lagoa de Corfo — que fica sob jurisdição de Trelew, ocupa uma área entre 10 e 15 hectares e nunca foi utilizada para fins turísticos ou de lazer. Isso que gerou um conflito entre os dois distritos.

Na província argentina de Chubut, a lei obriga as empresas a processar o pescado para exportação no mesmo território provincial, tornando-se um setor que gera milhares de empregos numa província há muito mergulhada numa crise econômica e política.

A responsável pelo transporte e tratamento das águas residuais é a empresa RASA (Rawson Ambiental), formada por um consórcio de companhias pesqueiras. Dezenas de empresas de capital estrangeiro atuam na área pescando em águas sob jurisdição argentina do oceano Atlântico.

Entre as soluções apontadas por ambientalistas está pagar o frete para que os efluentes sejam levados a uma estação de tratamento que já existe em Puerto Madryn, a 60 quilômetros de distância dali, ou construir uma fábrica mais próxima para tratá-los.

* Com informações da AFP