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Encara carne de células? Vem aí o peixe de laboratório criado em biorreator

Khanh Phan (Vietnã) / Sony World Photography Awards
Imagem: Khanh Phan (Vietnã) / Sony World Photography Awards

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt

04/08/2021 13h41

Imagine o cenário: poder comer carne de peixe feita em laboratório, ajudando a reduzir assim o impacto da pesca predatória e crueldade com animais. A startup alemã Bluu Biosciences está disposta a fazer isso virar realidade em grande escala. Ela tem desenvolvido um tipo de "carne celular" de peixe.

O alimento é produzido em tubos de ensaio, dentro de um biorreator (transforma a matéria-prima com reações ou processos biológicos) com nutrientes, a partir de células de peixes de verdade, que são multiplicadas no processo. Por enquanto, a quantidade de produção é pequena, pois o reator tem capacidade de apenas cinco litros.

Como células se transformam em carne

A tecnologia desenvolvida pela empresa seleciona células chamadas de "imortalizadas", derivadas das células-tronco, que podem ser reproduzidas indefinidamente. Elas crescem dentro da estrutura do laboratório da mesma maneira que fariam nos tecidos de um peixe vivo. Ou seja, o produto mantém as características do animal original, como textura, sabor e propriedades nutricionais, de acordo com a startup.

As três espécies escolhidas foram: salmão do Atlântico, truta arco-íris e carpa (amplamente consumida na China). O desafio, agora, é fazer o processo em escala industrial e a um custo reduzido, para que possa ser comercialmente viável.

O primeiro objetivo é oferecer produtos pouco complexos, com o peixe em tamanho menor, como tartar, bolinhos e tirinhas (aquelas usadas na receita "fish and chips"). A expectativa é que eles cheguem ao mercado de consumo até 2023. Depois, a ideia é expandir para filés inteiros, que ainda precisam de mais pesquisa e desenvolvimento.

A Bluu foi fundada em maio do ano ado, pelos doutores Sebastian Rakers e Simon Fabich, e conseguiu em março deste ano 7 milhões de euros (R$ 43 milhões) em uma rodada de financiamento. "Não há necessidade de matarmos peixes", disse Rakers, que é biólogo marinho e celular. "O futuro pertence a produtos manufaturados, dentro de uma economia circular."

Sustentabilidade

A vantagem mais evidente desse tipo de produto é a redução da pesca industrial. O consumo de peixes pelos seres humanos é muito maior do que a velocidade de reprodução das espécies, o que tem ocasionado um declínio dos ecossistemas marinhos. E a própria vida humana é ameaçada por este ciclo — quem quiser saber mais, vale assistir o documentário "Seaspiracy".

Mesmo as fazendas de peixe (aquicultura) têm seus pontos nocivos: poluição, parasitas, peixes sofrendo com pouco espaço, uso de muitos químicos e antibióticos, desequilíbrio de ambientes aquáticos. Apesar de menos agressivas, não são exatamente sustentáveis e não solucionam o colapso dos oceanos.

Uma estrutura de cultivo celular, por sua vez, pode ser montada em qualquer lugar. Como é um laboratório, independe da proximidade com rios e mares. A carne produzida, por sua vez, não contém toxinas ambientais, aditivos químicos ou manipulações genéticas, tornando-a também mais saudável para nosso consumo.

E pode dar um fôlego para que os animais consigam recuperar seu ritmo natural de reprodução.

*Com informações da Bluu Biosciences e do TechCrunch