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Starlink: entenda o que é como funciona internet via satélite de Elon Musk

16.mai.2019 - SpaceX mostra Falcon 9 um dia antes do lançamento programado de 60 satélites Starlink - SpaceX/Divulgação
16.mai.2019 - SpaceX mostra Falcon 9 um dia antes do lançamento programado de 60 satélites Starlink Imagem: SpaceX/Divulgação

Gabriel Daros

De Tilt*, São Paulo

20/05/2022 12h40Atualizada em 20/05/2022 12h50

Os satélites da rede Starlink, do bilionário Elon Musk, serão usados para conectar 19 mil escolas em áreas rurais e ajudar no monitoramento da Amazônia, segundo informações do empresário e do Ministério das Comunicações. O dono da Tesla (carros elétricos) e SpaceX (aeroespacial) chegou ao Brasil nesta sexta-feira (20) para participar de reuniões com o presidente Jair Bolsonaro, políticos e empresários.

Ao confirmar a parceria, o Ministério informou que a tecnologia será usada para o "monitoramento de desmatamentos e incêndios ilegais". Ainda não há detalhes divulgados sobre como isso vai funcionar e nem mesmo os valores investidos —a Starlink vende serviços majoritariamente para clientes convencionais, não para governos.

O que foi anunciado até o momento é que o foco será em oferecer internet na região norte do Brasil, auxiliando e expandindo a conexão no Amazonas.

O que é a Starlink?

A Starlink é uma rede de satélites desenvolvidos para oferecer internet banda larga privada.

Esse método de conectividade, enviado diretamente do satélite para o seu receptor, dispensa cabeamentos, e pode facilitar a conexão em locais remotos —infraestruturas como terminais de o e antenas foram enviadas secretamente à Ucrânia em março deste ano para ajudar o país a se manter conectado durante a guerra com a Rússia.

Musk, em um dos seus tuítes, chegou a afirmar ter tirado o nome "Starlink" (algo como Conexão de Estrelas, em tradução livre) do livro "A Culpa é das Estrelas", do autor norte-americano John Green.

Como a tecnologia é enviada ao espaço?

Os satélites são enviados ao espaço através das missões de lançamento do foguete Falcon 9, da SpaceX, fundada pelo empresário. O lançamento mais recente ocorreu na última quarta-feira (18).

Quantos satélites já existem fora da Terra?

Os planos de Elon Musk envolvem a criação de constelações enormes de satélites no espaço para que o serviço possa ser expandido.

Segundo o site SpaceNow, as operações já lançaram 2.653 dispositivos. Hoje, 2.300 deles estão em operação, orbitando a cerca de 550 km da Terra.

A meta é chegar a 4.425 em 2024.

Como a internet funciona?

A promessa é de conexão de até 1 Gb/s (gigabit por segundo) quando a rede da estiver funcionando plenamente, o que deve ocorrer só em alguns anos. Isso representa uma velocidade muito acima do que as que funcionam hoje em dia.

A rede de satélites da Starlin envia internet por três faixas de frequência majoritariamente usadas em comunicação espacial ou transmissão de canais de TV.

  • bandas Ku- (12 a 18 GHz).
  • Ka- (26 a 40 GHz).
  • E (60 a 90 GHz).

Como faço para ter?

No Brasil, a Anatel aprovou o uso da conexão a internet Starlink no final de janeiro deste ano, mas ela não funciona ainda em todas as regiões. A norte, por exemplo, que está nos planos do governo brasileiro divulgado hoje, não possui cobertura.

Por aqui, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba constam como locais em que o serviço é ofertado. O preço, porém, acaba saindo bem salgado, chegando à soma de quase R$ 11 mil no primeiro ano. As solicitações de interesse são processadas por ordem de chegada.

Para verificar a disponibilidade de um sinal da Starlink na sua região, é possível acompanhar as informações oferecidas pela rede.

Lixo espacial e mais polêmicas

A promessa de oferecer internet rápida em regiões isoladas pelo mundo é um dos planos de Musk, mas a ciência pode pagar um preço alto, segundo alguns especialistas.

A preocupação de astrônomos é que os satélites da Starlink —e o de outras empresas, como OneWeb e a Amazon— possam atrapalhar estudos e observações do espaço. Isso porque essas constelações de satélites artificiais podem impedir que fenômenos fora da Terra sejam descobertos.

A Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) pediu em março deste ano mais esclarecimentos sobre os planos de expansão da rede do bilionário. A preocupação do órgão é que o congestionamento causado pelos satélites aumentem o risco de colisões no espaço e interfira a observação de asteroides.

A Starlink almeja ter 12 mil satélites deles funcionando até 2027 —o número pode chegar a 42 mil— e a proximidade pode interferir na visualização dos corpos celestes. Para se ter uma ideia da dimensão disso, há cerca de 9.000 estrelas visíveis a olho nu ao redor da Terra.

No ano ado, a China formalizou uma reclamação às Nações Unidas sobre dois satélites da SpaceX que aram perto da sua estação espacial Tiangong, em uma "quase colisão".

Outra preocupação é com o excesso de lixo espacial que esses equipamentos irão gerar. Afinal, ainda não existe ainda "nave/caminhão de lixo" capaz de trazê-los de volta para atmosfera ou lançá-los para fora da órbita da Terra. Alguns, inclusive, já foram vistos caindo por aqui.

*Com informações de matéria de Guilherme Tagiaroli e Renata Baptista.