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Terra inclinou 12 graus há 84 milhões de anos - e depois voltou ao 'normal'

Há 84 milhões, a Terra chegou a fazer um movimento inclinatório de 12 graus, mas voltou ao lugar - Getty Images/iStock
Há 84 milhões, a Terra chegou a fazer um movimento inclinatório de 12 graus, mas voltou ao lugar Imagem: Getty Images/iStock

Colaboração para Tilt, do Recife

03/07/2022 11h45Atualizada em 11/07/2022 11h18

"O mundo não gira, ele capota". A piada das redes sociais não é lá muito científica, mas estudos científicos recentes confirmam que o planeta, de fato, "dá uma tombada" de vez em quando.

Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Tóquio descobriu que, há 84 milhões de anos, a Terra fez uma inclinação de 12 graus. O mais curioso é que, 5 milhões de anos depois, ela retornou à posição anterior.

Pesquisas sobre instabilidades no eixo da Terra têm sido cada vez mais frequentes nos últimos anos, por um motivo bem "quente", em todos os sentidos: as mudanças climáticas.

Alterações na inclinação do planeta são fundamentais para compreender mudanças na temperatura global ou fenômenos localizados especialmente nos polos da Terra - que, a depender da inclinação, podem ficar anos sem receber luz do sol, alterando completamente a paisagem.

Além disso, é possível compreender se há alguma regularidade nessas inclinações, que também afetam as estações do ano, os solstícios e equinócios e até mesmo como o magnetismo da Terra.

Muda tudo

A própria fauna e flora também podem ser afetados. Em 2019, um estudo publicado na revista Geology registrou que foi uma inclinação de 25 graus no eixo de rotação da Terra (e não uma mudança climática aleatória) que alterou drasticamente a paisagem da bacia de Junggar, no norte da China, há cerca de 174 milhões de anos.

Já a recente pesquisa do Instituto de Tecnologia de Tóquio foi liderada pelo Instituto de Ciências da Terra e da Vida, com a participação dos professores Joe Kirschvink (da Caltech) e Ross Mitchell (do Instituto de Geologia e Geofísica de Pequim)

Os cientistas examinaram fósseis de bactérias que continham magnetita, o composto mais magnético da Terra. Esses fósseis foram encontrados em rochas da cordilheira dos Apeninos, no centro da Itália, e datam do período cretáceo tardio ou cretáceo superior (100,5 a 65,5 milhões de anos atrás).

Girando na superfície

Para entender melhor, é preciso saber como é o interior do nosso planeta.

A Terra é uma bola estratificada, com um núcleo interno de metal sólido, um núcleo externo de metal líquido e um manto sólido, com a crosta na superfície (onde vivemos). Tudo isso está girando como um pião, completando uma volta a cada 24 horas.

Como o núcleo externo da Terra é líquido, o manto sólido e a crosta podem deslizar sobre ele.

Quando os pólos geográficos mudam significativamente, fazendo com que a camada externa da Terra se incline, isso é chamado de migração polar (ou TPW, na sigla em inglês).

No que se refere ao campo magnético da Terra, nada muda realmente, mas as rochas em movimento registram dados paleomagnéticos de como a Terra se move.

"Imagine olhar para a Terra do espaço", explica o geólogo Joe Kirschvink "A verdadeira migração polar seria como se a Terra tombasse de lado, e o que realmente está acontecendo é que toda a concha rochosa do planeta - o manto sólido e a crosta - está girando em torno do líquido do núcleo externo".

Esse movimento da Terra é o equivalente a um "ioiô cósmico", como dizem os pesquisadores. Isso significa que essas rochas - e a própria Itália - fizeram uma jornada em direção ao equador antes de serem inclinadas novamente.