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10 coisas incríveis que o telescópio espacial James Webb fez em 2022

Ilustração do telescópio James Webb armado e pronto para observação espacial - Divulgação/Nasa
Ilustração do telescópio James Webb armado e pronto para observação espacial Imagem: Divulgação/Nasa

Simone Machado

Colaboração para Tilt, em São José do Rio Preto (SP)

20/12/2022 09h37Atualizada em 22/12/2022 11h06

O telescópio espacial James Webb, lançado em órbita há quase um ano para examinar os limites do Universo e a atmosfera dos planetas, já forneceu diversas imagens sensacionais. Nessa retrospectiva espacial de 2023, confira a seguir conquistas importantes que o observatório já realizou.

Seus resultados superam em muitos aspectos os do telescópio espacial Hubble (que segue em funcionamento). O James Webb é 100 vezes mais forte que o parceiro mais antigo.

1. Agrupamento de galáxias

A primeira imagem feita pelo telescópio espacial James Webb, divulgada em julho, mostra o agrupamento de galáxias SMACS 0723, que distorce a luz de objetos por trás delas, permitindo uma visão profunda de galáxias extremamente distantes e fracas.

O registro é a captação em infravermelho mais fidedigna de objetos espaciais que se têm notícia até o momento.

telescopio - NASA, ESA, CSA, e STScI - NASA, ESA, CSA, e STScI
Imagem do telescópio James Webb retrata o cluster de galáxias conhecida como SMACS 0723, em um dos retratos mais profundos já feitos do universo
Imagem: NASA, ESA, CSA, e STScI

O "campo profundo", como foi chamado pela Nasa, foi captado pela câmera NIR (infravermelho próximo, a faixa das frequências mais altas) após 12,5 horas de exposição ininterrupta.

Durante a divulgação das imagens, os cientistas informaram que diferentes emissões de luz permitirão identificar novos planetas no qual há condições para a formação de vida.

2. Nebulosa de Anel do Sul

anel - Divulgação/Nasa - Divulgação/Nasa
12.jul.2022: Nebulosa de Anel do Sul: uma nebulosa planetária, uma nebulosa de nuvem de gás, que fica ao redor de uma estrela morta. Ela fica a uma distância de 2.000 anos-luz da Terra; Imagem foi feita pelo telescópio James Webb
Imagem: Divulgação/Nasa

A nebulosa planetária registrada fica ao redor de uma estrela morta a distância de 2.000 anos-luz da Terra.

A estrela mais escura no centro da imagem tem enviado anéis de gás e poeira por milhares de anos em todas as direções. O James Webb revelou pela primeira vez que ela está rodeada de poeira.

3. Quinteto de Stephan

quinteto - NASA, ESA, CSA e STScI - NASA, ESA, CSA e STScI
12.jul.2022: Quinteto de Stephan: grupo de cinco galáxias que fica na constelação de Pegasus, a cerca de 290 milhões anos-luz da Terra; imagem foi capturada pelo James Webb
Imagem: NASA, ESA, CSA e STScI

O grupo de cinco galáxias fica na constelação de Pegasus, a cerca de 290 milhões de anos-luz da Terra. A imagem mostra milhões de estrelas recém-formadas, além de caudas de gás e poeira sendo puxadas de várias galáxias, devido a interações gravitacionais.

Embora chamadas de "quinteto", somente quatro delas estão próximas entre si. Segundo a Nasa, a imagem permitirá o estudo de fusões e interações entre galáxias, o que pode explicar a formação de sistemas planetares e outras estrelas.

4. Nebulosa Carina

catarina - Reprodução/Nasa - Reprodução/Nasa
12.jul.2022: Carina Nebulosa; uma das imagens inéditas feitas pelo telescópio James Webb e divulgadas pelo Nasa
Imagem: Reprodução/Nasa

É uma das nebulosas (nuvem de poeira espacial onde estrelas são formadas) mais brilhantes do céu.

O cenário, que parece uma cadeia de "montanhas" e "vales" repletos de estrelas, na verdade são a ponta de uma região de formação de estrelas, chamada NGC 3324.

Foi a primeira vez que registros invisíveis de áreas onde estrelas nascem foram capturados por infravermelho.

5. WASP-96B (espectro)

espectro - NASA, ESA, CSA e STScI - NASA, ESA, CSA e STScI
Espectro do exoplaneta WASP-96B
Imagem: NASA, ESA, CSA e STScI

O James Webb fez um registro do espectro do exoplaneta (planeta que fica fora do sistema solar) WASP-96B. Até onde se sabe, ele é composto de gás e fica a 1.150 anos-luz da Terra. Com os dados, astrônomos podem ter detalhes da luz emitida em determinados comprimentos de onda e isso ajudará a revelar detalhes da composição química e formação do gigante de gás.

A observação revela a presença de moléculas de gás específicas com base em pequenas diminuições no brilho de cores precisas da luz.

6. Netuno e seus anéis

netuno - NASA, ESA, CSA, STScI - NASA, ESA, CSA, STScI
Comparação dos registros de Netuno, desde a sonda Voyager 2 até o mais recente, captado pelo James Webb
Imagem: NASA, ESA, CSA, STScI

Novas imagens de Netuno, o último planeta do Sistema Solar, também forma registradas com a maior nitidez já vista.

Foram revelados detalhes até então invisíveis, como sua atmosfera, as faixas claras de poeira e a totalidade de seus anéis — como os de Saturno, mas muito tênues, que haviam sido observados apenas na década de 1980, quando a sonda Voyager 2 sobrevoou o planeta.

Também é possível ver sete das 14 luas conhecidas do planeta

7. Marte

marte - Nasa, ESA, CSA, STSCL, Heidi Hammel (Aura), Mars JWST/GTO Team - Nasa, ESA, CSA, STSCL, Heidi Hammel (Aura), Mars JWST/GTO Team
Primeiras imagens de Marte capturadas pelo Telescópio Espacial James Webb
Imagem: Nasa, ESA, CSA, STSCL, Heidi Hammel (Aura), Mars JWST/GTO Team

A Nasa e a ESA (Agência Espacial Europeia) divulgaram também em setembro as primeiras imagens de Marte capturadas pelo James Webb.

Essa é uma "perspectiva única", que complementa imagens e informações que haviam sido coletadas anteriormente, disse a Nasa.

Em detalhe, é possível ver:

  • Anéis da cratera Huygens, que possui cerca de 450 km de diâmetro;
  • A bacia Hellas, de cor mais clara, que é uma grande cratera de impacto de um antigo asteroide;
  • Syrtis Major, uma "mancha" escura na superfície do planeta, formada por rochas vulcânicas basálticas que não tem a "capa" de poeira vermelha do resto do planeta escura.

8. Júpiter

jupiter - NASA, ESA, CSA, Jupiter ERS Team - NASA, ESA, CSA, Jupiter ERS Team
Júpiter capturado pelo instrumento NIRCam do Telescópio Espacial James Webb
Imagem: NASA, ESA, CSA, Jupiter ERS Team

Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, não ou escondido. Suas imagens revelam detalhes em uma visão sem precedentes de fenômenos.

É possível ver os anéis do planeta (como os de Saturno, mas muito mais fracos), duas das menores de suas 79 luas (Amalthea and Adrastea, com 200 e 20 quilômetros de diâmetro, respectivamente) e auroras brilhantes nos polos norte e sul.

Ao fundo, galáxias distantes fazem uma participação especial. Já Grande Mancha Vermelha — uma tempestade enorme e eterna na turbulenta atmosfera de Júpiter — aparece como um grande círculo branco no canto inferior direito, por estar refletindo a luz do Sol.

9. Ampulheta gigante

ampulheta - ESA, NASA, CSA, STScI / AFP - ESA, NASA, CSA, STScI / AFP
Imagem feita pelo telescópio James Webb mostra uma protoestrela dentro de uma nuvem escura; a imagem resultante lembra uma ampulheta
Imagem: ESA, NASA, CSA, STScI / AFP

Imagens de uma enorme nuvem de poeira em forma de ampulheta em torno de uma estrela em formação repercutiram por sua beleza. As nuvens, coloridas de azul e laranja, foram identificadas graças à câmera infravermelha (NIRCam) do telescópio.

A "protoestrela L1527" encontra-se numa nuvem escura, na região de formação estelar de Touro. Ela está escondida de vista dentro do "pescoço" da ampulheta. Sua luz, no entanto, é filtrada acima e abaixo da borda de um disco de gases giratório no nível desse "pescoço" e ilumina as cavidades dentro do gás e poeira circundantes, explicaram a Nasa e a ESA.

As partes azuis indicam as áreas onde a poeira é mais fina e as bolhas alaranjadas se formam nas partes mais grossas.

10. Pilares da criação

pilares - Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI). - Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI).
Pilares da Criação, gigantes estruturas de gás e poeira repletas de estrelas, registrados pelo telescópio James Webb
Imagem: Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI).

Outra bela imagem foi a dos "Pilares da Criação", gigantes estruturas de gás e poeira repletas de estrelas. O conjunto está localizadas a 6.500 anos-luz da Terra, na Nebulosa da Águia da Via Láctea, nossa galáxia.

"São ejeções de estrelas que ainda estão se formando, de apenas algumas centenas de milhares de anos", afirmou a Nasa.

A nova captura "ajudará os pesquisadores a renovar seus modelos de formação de estrelas, ao identificar contagens muito mais precisas de estrelas recém-formadas, junto com as quantidades de gás e poeira na região", destacou a agência.