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Do tamanho do Kilimanjaro: cometa alienígena gigante chega bem perto do Sol

Cometa vem sendo monitorado pela espaçonave Solar and Heliospheric Observatory (Soho)  - Nasa/Esa
Cometa vem sendo monitorado pela espaçonave Solar and Heliospheric Observatory (Soho) Imagem: Nasa/Esa

Simone Machado

Colaboração para Tilt*, em São José do Rio Preto (SP)

31/01/2023 20h04Atualizada em 01/02/2023 13h30

Um enorme cometa, que pode ter se originado em outro sistema distante, está se aproximando do Sol — e a não muito longe (em termos astronômicos) da Terra.

A bola de gelo alienígena, chamada 96P/Machholz 1, tem mais de seis quilômetros de largura — mais ou menos o tamanho do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, ou dois terços do Everest, no Himalaia.

Hoje (31), ele atinge seu maior ponto de aproximação do Sol (chamado periélio) em quase 40 anos, chegando três vezes mais perto de nossa estrela do que o primeiro planeta, Mercúrio.

  • O cometa está sendo monitorado do espaço, pelo Observatório Solar e Heliosférico (Soho), uma sonda em parceria da Nasa com a ESA (Agência Espacial Europeia).
  • Ele não representa qualquer risco de impacto com nosso planeta.

Enquanto adentra a órbita de Mercúrio, já está deixando um rastro para trás — as caudas dos cometas se "acendem" apenas quando eles chegam mais perto do Sol. São, basicamente, gases aquecidos e poeira sendo deixada para trás.

Após esta aproximação, ele volta para a escuridão gelada das profundezas do Sistema Solar. Veja um vídeo registrado pela câmera do Soho:

Alienígena?

Em 2008, uma análise do material derramado por 150 cometas descobriu que o 96P/Machholz 1 era diferente. Ele contém menos de 1,5% dos níveis esperados de cianogênio químico, além de ter baixo teor de carbono — levando os astrônomos a concluirem que poderia ser um intruso, originado em outro sistema planetário.

Desde sua descoberta, em 1986, este cometa nos visita, aproximadamente, a cada cinco anos. Soho avistou cinco delas (1996, 2002, 2007, 2012 e 2017). Esta agem de hoje, mais próxima, nos permite observá-lo e estudá-lo mejor — e deve revelar outros de seus segredos.

"O 96P/Machholz 1 é um cometa muito atípico, tanto em composição quanto em comportamento, então nunca sabemos exatamente o que podemos ver. Esperamos que possamos obter uma bela experiência disso e compartilhá-la com todos o mais rápido possível", disse Karl Battams, astrofísico do Laboratório de Pesquisa Naval em Washington DC, ao site Spaceweather.

Segundo os astrônomos que o acompanham, o objeto pode ter acabado na órbita atual após ter sido ejetado de seu sistema original, pela ação da gravidade de um planeta gigante. Depois de um tempo considerável vagando pelo universo, um encontro acidental com Júpiter teria desviado sua trajetória e "prendido" o cometa ao redor do nosso Sol.

Outras teorias sugerem que ele pode não ser alienígena, mas ter se formado em regiões mal compreendidas do nosso Sistema Solar ou ter tido seu cianogênio detonado após repetidas viagens ao redor do Sol.

Segundo a Nasa, o 96P/Machholz 1 é o "visitante cometário mais frequente" observado pelo Soho. A sonda já detectou mais de 3 mil cometas desde seu lançamento, em 1995, embora sua missão principal seja observar o Sol em busca de ejeções de massa coronal ou explosões solares que possam causar tempestades geomagnéticas na Terra.

Descoberta

O Machholz 1 foi visto pela primeira vez em 1986, há quase 40 anos, pelo astrônomo amador norte-americano Don Machholz, com a ajuda de um telescópio de papelão feito em casa.

Ele descobriu um total de 12 cometas — e todos levam seu nome.

Machholz morreu em agosto do ano ado, aos 69 anos, tendo ado mais de 9 mil horas caçando cometas, em uma carreira de mais de meio século.


* Com informações LiveScience e Dailymail.