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Papo de vagina

Como funciona a pílula do dia seguinte? Elas contam suas experiências

Apesar de popular, muitos não sabem como o medicamento atua no corpo da mulher - Getty Images/iStockphoto
Apesar de popular, muitos não sabem como o medicamento atua no corpo da mulher Imagem: Getty Images/iStockphoto

Jacqueline Elise

Da Universa

08/02/2019 04h00

Apesar das altas taxas de eficácia dos métodos contraceptivos, nem sempre eles funcionam como deveriam. Seja porque camisinha rasgou ou porque a pessoa esqueceu de tomar o anticoncepcional, tudo pode abrir uma brecha para uma gravidez indesejada. É por isso que a pílula do dia seguinte, a PDS, foi inventada: para tentar evitar uma gravidez não planejada.

E não são poucas as mulheres que já recorreram ao contraceptivo de emergência: em pesquisa lançada em 2018, consta que, só no município de São Paulo, metade das mulheres em idade fértil (dos 15 aos 44 anos) já utilizaram o medicamento. O que muitos não falam é como o comprimido age no corpo da mulher, e os efeitos desagradáveis que podem ocorrer.

Pílula do dia seguinte - Beatrice Menezes - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Beatrice, 26, usou a PDS quando a camisinha se rompeu; hoje, utiliza mais de um contraceptivo
Imagem: Arquivo Pessoal

É o caso de Beatrice Menezes, de 26 anos. Natural de Campinas (SP), ela conta que recorreu à pílula duas vezes, em períodos diferentes da vida. Nos dois casos a camisinha tinha estourado. "Na primeira vez, eu tive um pouco mais de cólica no final do meu ciclo. Já na segunda, sofri enjoos, dor de cabeça e eu tive um atraso menstrual muito grande, de quase 20 dias. Senti um formigamento nos braços por três dias, cheguei a achar que era princípio de AVC. Fui ao hospital, fiz tomografia e me disseram que o que eu tinha era um sintoma da pílula", conta.

No caso de Beatrice, a pílula funcionou. Hoje, ela alia o uso da camisinha ao DIU de cobre. Entretanto, a PDS nem sempre dá certo, como aconteceu com a paulistana Juliana*, de 29 anos. Ela já tinha usado o método antes e sempre sentiu náusea e cólicas, mas tinha funcionado. Ano ado, a coisa foi diferente.

"Tive uma relação com camisinha, que estourou. Por precaução, eu tomei a pílula do dia seguinte. Um mês depois, comecei a sentir sintomas parecidos com os que tive na minha primeira gravidez: seios inchados e doloridos. Achei que minha menstruação viria normalmente, mas começou a atrasar muito. Foi aí que fiz o teste de gravidez e deu positivo. Hoje, estou de oito meses de gestação, aguardando uma menininha vir ao mundo", diz.

Plano B

A ginecologista e obstetra Alessandra Fernandez, de São Paulo (SP), explica que a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, mas não de uso contínuo como os anticoncepcionais. "Tanto que, nos Estados Unidos, ela é chamada de Plano B. Quando algo falha, ela entra como segunda opção". Segundo a especialista, a PDS pode ser usada quando a camisinha se rompe, quando o diafragma sai do lugar ou quando a mulher esquece de tomar o anticoncepcional "por dois ou três dias". O medicamento também é utilizado em casos de estupro. E, quanto antes for tomado, mais chances de funcionar. Se for ingerida após 72 horas do sexo, ela perde a eficácia.

A ginecologista alerta que a pílula não deve ser usada muitas vezes, especialmente em curtos intervalos: quando dizem que ela contém uma alta dose de hormônios, não estão mentindo. O recomendado por especialistas é que o uso seja limitado a uma vez por ano.

O que a pílula faz comigo?

Fernandez conta como a pílula do dia seguinte atua no corpo. "Ela tem uma alta dose hormonal justamente com o objetivo de impedir a ovulação ou retardar a liberação do óvulo, caso a mulher já esteja ovulando. A PDS também atua na camada interna do útero, o endométrio --quando o óvulo é liberado, ela impede que ele se fixe na parede do útero. Se por acaso acontecer a união do espermatozoide com o óvulo, a pílula não deixa acontecer essa fixação, portanto, não tem gravidez", diz.

Sobre os efeitos colaterais, a desregulação do ciclo menstrual é o mais comum de todos, por isso é difícil que a menstruação venha no dia certo. "Náuseas, dor de cabeça e cólicas podem acontecer também, mas não é sempre. Algumas mulheres que usam a pílula mais de uma vez também relatam um pouco de retenção de líquido", elenca a especialista. Sobre o formigamento nos braços que Beatrice, ela diz que é muito raro de acontecer.

Abortivo?

Um dos mitos mais comuns espalhados por aí é que a PDS seria um método abortivo. A especialista diz que não faz sentido: a gravidez só acontece quando um óvulo fecundado se fixa no endométrio e se desenvolve lá. Quando isso não acontece, não tem o que ser abortado, então o óvulo se desfaz e é descartado pelo corpo naturalmente, pela menstruação. 

"Se formos considerar que somente a união do óvulo e do espermatozoide é uma vida, então a fertilização in vitro deveria ser proibida porque nem sempre o método funciona, sem contar todos os óvulos fecundados que são descartados no processo. Quando a mulher faz a fertilização e não dá certo, ela não está abortando. Só não engravidou", explica.

Quem pode usar?

Fernandez afirma que a pílula só deve ser evitada por pacientes com problemas de coagulação sanguínea e casos de trombose na família --os mesmos cuidados que as mulheres devem ter quando vão escolher o anticoncepcional. Quem tem síndrome do ovário policístico pode utilizar o método, só corre o risco de desregular mais o ciclo. Ela também diz que "em mulheres obesas, a pílula pode ter sua eficácia diminuída". A PDS pode ser solicitada em qualquer farmácia ou hospital da rede pública de saúde, e que não é preciso ter receita para comprá-la.

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