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"Apanhou por parecer homem": mulheres relatam homofobia no parque Hopi Hari

Um dos socos atingiu Mayara Mahmad, 26, que estava no grupo de cinco amigas - Reprodução/Instagram
Um dos socos atingiu Mayara Mahmad, 26, que estava no grupo de cinco amigas Imagem: Reprodução/Instagram

Marcos Candido

De Universa

07/01/2020 04h00Atualizada em 07/01/2020 12h04

A fotógrafa Gabrielle Amato, 26, havia reservado o último domingo para se divertir no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, a cerca de 80 km de São Paulo. Três amigas e a esposa a acompanharam no eio. Elas aguardavam na fila da montanha-russa quando um grupo de homens começou a insultá-las e dando início a uma confusão, segundo relato da fotógrafa.

Uma das amigas recebeu um soco no rosto. "Esse rapaz gritou que deu um soco por ter achado que minha amiga se parecia com um homem, e que ela deveria apanhar por isso. Aí, começou a nos xingar de sapatão", diz. Nesta segunda, as amigas fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), em Osasco. Antes, registraram um boletim de ocorrência por lesão corporal e crime homofobia.

De acordo com Gabrielle, as agressões começaram quando o grupo decidia quem iria primeiro na montanha-russa, brincando de "jokenpô". Dois homens que estavam na fila entenderam que elas estavam zombando deles. Em troca, eles teriam citado o nome do presidente Jair Bolsonaro para intimidá-las. Logo após, começou o bate-boca.

A fotógrafa afirma que recebeu um chute e um apertão no braço. Um terceiro homem teria dado um soco e fez insultos homofóbicos contra um das amigas.

Os seguranças do parque intervieram para encerrar a briga. Os agressores seriam pai, filho e um amigo deles, mas a reportagem de Universa não conseguiu identificá-los. O parque afirmou não ter registro de câmeras de segurança no local. "Você sai para se divertir e acontece isso", disse ela em um registro publicado no Instagram logo após as agressões, com os olhos marejados.

"Sou casada e tenho e um relacionamento há seis anos. É óbvio que a gente escuta coisas na rua, mas uma agressão dessa forma nunca aconteceu comigo", diz Gabrielle em entrevista para a Universa. "É uma sensação de vulnerabilidade muito grande. Tenho medo. Somos cinco mulheres contra três homens. É uma sensação de medo; e medo de que não se faça justiça."

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso vai ser investigado por uma delegacia em Vinhedo. O Hopi Hari emitiu uma nota de repúdio contra o episódio.

Número de violência aumenta em registros do Estado

Segundo dado obtido por Universa, apenas 1 a cada 6 boletins de ocorrência por homofobia são investigados em São Paulo. Em contrapartida, o registro de crimes de homofobia segue em uma curva ascendente desde 2012 no estado.

Na última semana, um homem foi baleado após um vizinho defender a morte de homossexuais. O caso aconteceu no centro da capital paulista.

O Supremo Tribunal Federal (STF) considera a homofobia como um crime equivalente ao de racismo. Desde junho, insultos homofóbicos são considerados como injúria racial.

Em nota, o Hopi Hari repudiou a agressão e afirma ter instruído as vítimas a registrarem o caso na polícia.

Leia a íntegra da nota abaixo:

Neste domingo (5), o Hopi Hari, parque temático em Vinhedo (SP), tomou conhecimento de uma ocorrência de desentendimento entre visitantes na fila da Montezum (montanha-russa). De imediato, os colaboradores da atração, bem como nossos seguranças intervieram para interromper o episódio e encaminharam todos os envolvidos para o Serviço de Atendimento ao Visitante (SAV) e para a Sala de Segurança do parque.

Cinco mulheres apresentaram hematomas e receberam atendimento imediato no Ambulatório Médico do Hopi Hari. As vítimas alegam que as agressões foram motivadas por homofobia. A Polícia Militar foi acionada e está apurando os fatos. As visitantes foram instruídas a realizar exame de corpo de delito e boletim de ocorrência.

O Hopi Hari REPUDIA VEEMENTEMENTE todo tipo de agressão, violência e discriminação, lamenta o ocorrido e se coloca à disposição das vítimas para toda assistência que se fizer necessária.

Vale lembrar que, há pouco mais de um mês, foi realizada a quarta edição do Hopi Pride, maior festival LGBTQ+ do Brasil, e, como local que celebra o respeito à diversidade, jamais aceitaremos este tipo de comportamento dentro de nossas fronteiras ou em qualquer outro lugar.