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Após burnout, ela fundou techfin que já movimentou R$ 50 milhões em Pix

A empreendedora Ticiana Amorim, sócia-fundadora e CEO da techfin Aarin   - Arquivo pessoal
A empreendedora Ticiana Amorim, sócia-fundadora e CEO da techfin Aarin Imagem: Arquivo pessoal

Caroline Marino

Colaboração para Universa

20/10/2021 04h00

A baiana Ticiana Amorim, de 31 anos, sócia-fundadora e CEO da Aarin, techfin de serviços financeiros, costuma dizer que o empreendedorismo foi algo natural em sua vida. Aos 7 anos, ao se deparar com figurinhas repetidas de um álbum do Pokémon, ela decidiu pegar a tampa de um baú, colocar as repetidas e ir para a porta de casa vendê-las para as crianças que assem por lá. "Não tenho histórico de empreendedor na família, fui a primeira", conta.

Desde cedo, Ticiana percebeu que as coisas não acontecem sozinhas, é necessário que outras pessoas busquem seus produtos ou serviços para a roda girar. "Lembro que fiquei lá com as figurinhas e ninguém comprava. Gosto de lembrar desse marco, pois até hoje me inspiro nele em vários momentos", diz.

De lá para cá, não parou mais. Antes de fundar a Aarin, que atende mais de 200 empresas e já movimentou R$ 50 milhões em transações Pix, ela foi presidente de uma empresa júnior na faculdade, criou a Move, uma agência de experiência de marca, e foi sócia da Zigpay.

O caminho foi cheio de desafios e ela precisou de coragem e personalidade para driblá-los. "Em pouco tempo, a Move foi comprada por uma empresa de consultoria muito tradicional, machista, familiar e religiosa, e tive que me reinventar como pessoa, tanto em relação a minha sexualidade quanto a mim mesma enquanto mulher, pois o ambiente era majoritariamente masculino", diz.

Ticiana conta que, muitas vezes, gastava os dez minutos iniciais de uma reunião só para convencer a pessoa a ouvi-la. "Eu precisava me provar", completa. Dedicada ao trabalho e envolvida com negócios milionários, ela acabou tendo um burnout numa época em que pouco se falava sobre isso. Meu sistema nervoso não aguentou e cheguei à exaustão. ei 45 dias afastada do trabalho".

"Foi também o preço que eu paguei por não me expressar, por não ser eu mesma. Eu não queria trabalhar de salto alto e roupa social, por exemplo, mas me obrigava porque tinham me dito que, para se dar bem, era preciso jogar esse jogo do sistema", completa. Foi aí que uma luzinha se acendeu na vida de Ticiana. Ela aprendeu a ser mais forte, a impor limites e a mostrar quem é. Apesar do alto salário, a empreendedora resolveu pedir demissão e assumir seu lugar, sua personalidade e sua sexualidade.

Paixão pelo empreendedorismo

Ticiana chegou a ter um emprego CLT, mas o que faz mesmo seu coração acelerar é o empreendedorismo. Em janeiro de 2021, ela resolveu se juntar a Lucio Cordeiro e Victor Tavares para estruturar a Aarin, que fornece uma infraestrutura tecnológica e financeira para que pequenas e médias empresas consigam realizar e prestar serviços financeiros sem ser um banco.

Trata-se do primeiro hub techfin especializado em Pix e open banking, com soluções como pagamentos, gestão de caixa, conciliação bancária e estorno. Em seis meses de atuação, a empresa recebeu um aporte de R$ 2 milhões captado com a RB3 Participações, Cubos Venture Studio e investidores individuais. Com isso seu valuation ou a ser de R$ 20 milhões. Até o final do ano, a perspectiva é chegar a um faturamento de R$ 700 mil e a empresa já projeta expansão para outros países. "Até 2022, já devemos estar com as primeiras operações em países como Colômbia, Chile e Argentina", conta.

Ticiana estruturou o negócio do zero, liderando todas as etapas. Hoje é a CEO da empresa, tocando — da aquisição à operação — a área de expertise e experiência do usuário e negociando diretamente com os investidores. Apesar de a cultura da Aarin ser diversa, com liberdade de como e onde trabalhar, salários iguais para homens e mulheres e contratação de pessoas de diferentes raças, etnias e orientações sexuais, ela ressalta que ainda precisa se provar. "O mercado financeiro, na maior parte, é heteronormativo, de homens, e extremamente machista. Dos mais de 20 investidores que temos, há apenas duas mulheres", diz.

Ticiana conta que bate no peito para dizer "essa sou eu: uma mulher racional que tem sensibilidade, mas que toma decisões estratégicas que devem ser respeitadas". Isso não a exime de ouvir frases do tipo "ela é uma menina muito talentosa". "Por muito tempo, eu me dobrei para entrar no 'sistema' e sei que muitas mulheres também fazem isso, mas podemos ir além", diz.

Para ela, contra resultados, não há argumentos. "Sou muito orientada a gerar resultados e estou mais preocupada com isso do que em ouvir se sou ou não uma menina talentosa. Quando vou para uma reunião com investidores, por exemplo, na primeira, estão me chamando de menina, na segunda, não falam nada e, na terceira, estão elogiando a empresa e minha atuação", afirma. Ela aconselha as mulheres a fazerem isso: focar no resultado.

Tríade do sucesso

Ticiana associa o sucesso da empresa a três pilares. O primeiro são as pessoas. De acordo com ela, é essencial montar um time diverso e que dê espaço para os funcionários serem eles mesmos. "Se você acha que vai abrir uma empresa de robôs, na qual as pessoas não vão ficar chateadas, ansiosas, doentes ou alegres, terá muita dificuldade", diz.

O segundo é a formação de uma cultura que reflita o propósito da empresa, o que está pautado em como são estabelecidas as relações entre as atividades e as pessoas. Já o terceiro, é mercado. "É preciso lembrar o tempo todo que uma empresa só existe se estiver resolvendo um problema da sociedade", diz. Ela reforça a seus alunos que, se o produto não é usável, não é produto, é arte.