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Médico diz que massa é gordura e, meses depois, mulher perde seios em MT

Edileny Mayre foi diagnosticada com câncer de mama após médico dizer que era gordura - Arquivo Pessoal
Edileny Mayre foi diagnosticada com câncer de mama após médico dizer que era gordura Imagem: Arquivo Pessoal

Abinoan Santiago

Colaboração para Universa, em Florianópolis

18/03/2022 19h50

Mãe de três crianças, Edileny Mayre de Oliveira, 46, trata desde 2020 um câncer de mama, em Cuiabá. Ela descobriu a doença em situação de metástase após receber dois diagnósticos errados indicando que o nódulo em seu seio direito seria apenas gordura, o que segundo a mulher, a fez atrasar o tratamento.

A técnica em enfermagem sentiu as primeiras dores decorrentes do câncer após um gesto de carinho da filha de 11 anos antes de dormir. A criança encostou a cabeça no seio direito da mãe. "Senti uma dor forte e fui ao médico logo no dia seguinte".

A mulher relata que um médico do posto de saúde do bairro Jardim Independência, em Cuiabá, a examinou manualmente e amenizou a situação, informando que o nódulo era pequeno. Ele a encaminhou, em setembro de 2019, para um exame com outro médico — que também não levantou a possibilidade de câncer.

"Fui ao médico logo no dia seguinte no posto de saúde perto de casa. Ele examinou, disse que estava pequeno o nódulo, mas pediu os exames. Quando fiz os exames, o mastologista afirmou que não era nada, apenas gordura. Falou até que o médico do posto iria diagnosticar a mesma coisa. No posto, eu recebi a orientação para fazer dieta porque seria gordura e tomar um remédio para amenizar a dor", detalha.

Edileny diz que as dores não cessaram com o medicamento e o estado físico do seio direito piorou, o que a forçou a procurar novamente o médico do mesmo posto de saúde, três meses depois.

Ao ver o agravamento do estado clínico da mulher, o profissional teria decidido encaminhá-la pela primeira vez a um especialista em oncologia no Hospital do Câncer, em Cuiabá. A técnica em enfermagem fez um exame de biópsia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que atestou o câncer.

Edileny recebeu a notícia da doença em março de 2020, quase sete meses após a primeira consulta na rede pública.

"Fiz a biópsia e, depois de 45 dias esperando pelo SUS, quando levei o resultado ao médico do hospital, ele disse que já estava em estado avançado e recomendou retirar o seio por causa da metástase", afirma.

Médico itiu erro, diz paciente

Edileny conta que a demora de quase sete meses para o diagnóstico complicou o tratamento correto do câncer. Inconformada, ela decidiu procurar o médico que a atendeu inicialmente para desabafar.

Depois que retirei meu seio, retornei lá com o médico e disse 'olha aqui, doutor, o senhor falou que não era nada e agora tive que retirar meu seio'. Ele falou 'ah, me desculpa, era para eu ter encaminhado direto para a biópsia mesmo'.
Edileny Mayre, paciente

Universa procurou a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, que informou estar buscando informações sobre a paciente para emitir um posicionamento. O texto será atualizado assim que houver alguma manifestação da prefeitura.

Edileny receb ajuda dos filhos pequenos na luta contra o câncer - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Edileny recebe ajuda dos filhos pequenos na luta contra o câncer
Imagem: Arquivo Pessoal

Crianças cuidam da mãe

Com o diagnóstico correto, Edileny manteve a esperança de cura e iniciou a quimioterapia, seguido da radioterapia. Durante o tratamento, contudo, outro nódulo surgiu no seio esquerdo, o que a fez também retirá-lo.

Sem emprego, tendo como renda apenas um auxílio doença do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Edileny ainda está em tratamento sob medicações e agora luta contra a doença — ainda em metástase. Ao mesmo tempo, cuida sozinha dos filhos Paola (11), Ricardo (10) e Enzo (5), que também cuidam dela. A mulher conta com a ajuda de quem conhece sua história e decide ajudar por meio das redes sociais.

É o trio de crianças que ajuda Edileny na rotina, pois ela tem dificuldades para levantar os braços depois da retirada dos dois seios. Os filhos, ao mesmo tempo, são a fonte de esperança para superar o câncer.

"Minha vida poderia ser muito diferente [se tivesse o diagnóstico logo], não tenho mais seios e não movimento meus braços. Não posso fazer praticamente mais nada. Meus filhos que me ajudam em tudo. São crianças, porém muito guerreiros. Cantam quando eu choro, me ajudaram nos curativos e faziam tudo em casa após as cirurgias", conclui, sob forte emoção.