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Um olhar diferente sobre o que bomba nas redes sociais


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Modelo vegana faz protesto de lingerie: 'Subverte machismo', diz colunista

A australiana Stefania Ferrario mostra um cartaz com a frase "coma vaginas, não animais" - Reprodução/Instagram
A australiana Stefania Ferrario mostra um cartaz com a frase "coma vaginas, não animais" Imagem: Reprodução/Instagram

Mariana Gonzalez

De Universa, em São Paulo

14/08/2022 13h49

A modelo australiana Stefania Ferrario é conhecida nas redes sociais por seu ativismo "body positive", ou seja, por contestar os padrões estéticos, principalmente relacionados à magreza, que ainda predominam socialmente. Mas ela também tem chamado a atenção por suas manifestações públicas em favor da causa animal e contra o consumo de carne —neses casos, vestindo apenas calcinha, sutiã e uma sandália de salto alto. Chamado de protesto de lingerie, Stefania e outras modelos vão a praças e ruas com cartazes pró-veganismo.

A aparição mais recente foi postada por ela no Instagram na manhã deste domingo (14), no horário brasileiro. A manifestação, que aconteceu em Melbourne, na Austrália, pedia o fim do consumo de carne e a proteção dos animais. Nos cartazes, elas exibiam frases como "veganismo é uma obrigação moral" e "carne não é oxigênio, então você pode viver sem". No post, ela escreveu na legenda: "Protesto de lingerie porque vocês ainda não pararam de comer animais". Essa foi a quinta manifestação de lingerie feita pela modelo.

Em um dos primeiros protestos, ela disse em seu Instagram que "a reposta é incrivelmente positiva", referindo-se aos comentários nas redes sociais e pessoalmente, durante as manifestações, afirmando que muitas pessoas pedem para tirar foto com ela. Mas, em seus posts, ela é alvo de ataques machistas, tem seu corpo objetificado e recebe críticas por usar roupas íntimas para se manifestar.

Ao longo da história, mulheres já usaram seus corpos, que são invariavelmente objetificados pela sociedade, para chamar a atenção a temas que consideram importantes.

Essa é uma estratégia usada, por exemplo, na Marcha das Vadias, que começou no Canadá em 2011 e que é realizado no Brasil há pelo menos dez anos. Nele, mulheres protestam contra a cultura do estupro quase sempre usando lingeries ou fazendo topless.

Ainda assim, mesmo dentro do movimento feminista não há opinião unânime, e a dúvida é se vale a estratégia ou se ela apenas reforça o machismo.

No documentário "Lingerie Protest", lançado em fevereiro, Stefania explica que lança mão das lingeries porque, no geral, a mídia não se interessa pelo tópico do veganismo. Assim, ela consegue, no mínimo, levar o tema adiante.

Para a colunista de Universa Isabela Del Monde, a exposição do corpo feminino pode ser uma forma de subverter uma lógica machista. "Definitivamente, fazer um protesto com mulheres de lingerie vai chamar a atenção da mídia pelo histórico de objetificação do corpo feminino", diz.

"Protestar de lingerie, portanto, pode ser uma estratégia de tentar subverter o lugar que o corpo da mulher sempre teve na mídia, de objeto e não de sujeito, indo para as ruas voluntariamente para fazer uma manifestação"

Stefania Ferrario protesto veganismo - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Mas, sobre o protesto em Melbourne, a advogada pondera: "Por outro lado, achei os cartazes delicados. A frase 'coma vaginas, não animais' ["eat pussy, not animals"] é bem reducionista do ponto de vista da sexualidade, é uma substituição que não faz sentido, um paralelo sensacionalista", afirma.

A modelo foi procurada pela reportagem por meio de mensagem em seu Instagram, mas não respondeu ao pedido de entrevista até a publicação deste texto.

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