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Albergue não é só para jovens: idosos contam como é viver essa experiência

Ivone tem até carteirinha da Federação Internacional de Albergues da Juventude - Arquivo pessoal
Ivone tem até carteirinha da Federação Internacional de Albergues da Juventude Imagem: Arquivo pessoal

Do UOL

14/09/2015 08h00

Há anos o pediatra aposentado Francisco Veríssimo Belo Nunes, 65, tomou gosto por viajar sozinho. No Brasil, já ou por Ubatuba, Natal, Arraial do Cabo, Búzios, Ilha Grande, Itacaré, Morro de São Paulo e Salvador. No exterior, também esteve na Colômbia, Peru e Equador. E em todos esses destinos hospedou-se em albergue.

“Para quem está sozinho, o hotel é um ambiente frio. Quanto mais estrelado, mais solitário você se sente. Já o albergue não, é um ambiente participativo. As pessoas se reúnem, riem, contam suas experiências, dividem refeições e am informações a respeito da região para os outros”, explica.

Foto de personagem_Francisco Verissimo Belo Nunes_Idosos em albergues - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Algumas vezes por ano, Francisco se separa da esposa Olga para viajar sozinho
Imagem: Arquivo pessoal

A professora aposentada Ivone Diniz, 68, de tão adepta do meio de hospedagem tornou-se sócia da Federação Internacional de Albergues da Juventude, que oferece descontos em hospedagens credenciadas pelo mundo. “Eu tinha preconceito com albergue, por causa da história de compartilhar banheiro, mas depois descobri que esses locais oferecem até quartos individuais com banheiro privativo”, diz.

A desconfiança inicial de Ivone é comum. Muitos temem os albergues por receio de encontrar quartos e banheiros sujos e bagunçados. Mas esse é um cenário que a longe dos novos estabelecimentos. Além de decoração moderna, muitos possuem quartos privativos ou dormitórios com capacidade menor, perfeitos para quem viaja em grupos pequenos.

“Já fiquei algumas vezes em quartos coletivos, por falta de acomodação, mas eu prefiro ficar em quarto reservado. Para idosos é mais tranquilo”, diz Nunes. Ivone concorda.  “Eu durmo muito pouco e o entra e sai de noite dos quartos coletivos é normal. Por isso, prefiro a privacidade”, diz. Mas ficar em um quarto individual não chega a atrapalhar aquilo que mais atrai Ivone nos albergues que frequenta: a possibilidade de fazer novos amigos. "Conheci muitas pessoas nesses lugares. Inclusive, já recebi amigos da Espanha e Venezuela na minha casa”, diz.

Foto de personagem_Maria Edma Pizzoli_Idosos em albergues - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
As amigas Angela Maria, Maria Edma e Maria Paganni com Ederson, gerente de albergue
Imagem: Arquivo pessoal
Para a aposentada Maria Edma Pizzol, 64, o melhor da hospedagem é o clima familiar. Ela teve sua primeira experiência em albergue no sul do Brasil, em Gramado, onde se hospedou em um quarto com outras amigas. “Teve um dia que esfriou e minha amiga pegou uma gripe. Preferimos não sair. Em vez disso, compramos pinhão na rua, cozinhamos lá e amos a noite jogando cartas”, diz.

Não é cinco estrelas, mas é legal
É bem provável que o idoso não encontre nesses locais o colchão ideal para acomodar a coluna após um dia cansativo de eio. Em compensação, não faltarão pessoas dispostas a interagir. Só não espere encontrar grupos da terceira idade. Jovens ainda são os maiores frequentadores de albergues, mas nem por isso estão menos abertos ao convívio com os mais velhos. “Nunca notei preconceito, as pessoas acolhem da mesma maneira, mas você tem que chegar aberto a se enturmar com a molecada. Não vai chegar lá de terno e gravata, parecendo um senhorzinho”, indica Nunes.

O segredo de Ivone para aproveitar a experiência é não ser invasiva. “Se uma turma de jovens está saindo, eu não vou junto a não ser que me convidem”, explica.  Para ela, existe diferença de acolhimento entre gringos e brasileiros. “Os estrangeiros que vêm para o Brasil não falam muito com os idosos, mas os brasileiros já chamam para sair e conversar”, diz.

No geral, Nunes e Ivone - que também esteve em albergues em Coimbra e Berlim - preferem as hospedagens brasileiras. “Aqui você é mais bem tratado. Fora isso, o café da manhã brasileiro é bem melhor do que o estrangeiro, embora os dois sejam simples”, diz o pediatra aposentado.

Para aproveitar a experiência por completo, falar a língua dos hóspedes é fundamental. “Na Europa eu me senti isolada. Lá preferia ter ficado em um hotel, porque já que eu não vou falar com ninguém, pelo menos teria mais conforto”, diz Ivone.