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A técnica de detectar câncer de próstata que pode 'revolucionar a saúde dos homens'

Os testes de ressonância magnética serviriam para reduzir o número de homens que precisa fazer uma biópsia - Getty Images
Os testes de ressonância magnética serviriam para reduzir o número de homens que precisa fazer uma biópsia Imagem: Getty Images

27/12/2019 07h11

O câncer de próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre homens, com cerca de 1,2 milhões de novos casos ao ano, segundo a Associação Espanhola contra o Câncer.

Ainda assim, o procedimento utilizado para diagnosticá-lo é pouco preciso.

"Tradicionalmente, usamos um teste de sangue para identificar níveis elevados de um antígeno específico da próstata (PSA, na sigla em inglês) e então fazemos uma biópsia. Isso quer dizer que tiramos um tecido da próstata para examiná-lo no microscópio", explica à BBC Mark Emberton, professor de oncologia intervencionista da University College London (UCL).

"Mas os níveis de PSA não são um indicador confiável do câncer de próstata: cerca de 75% dos homens que obtêm um resultado positivo não têm o câncer, enquanto que (o teste) não detecta a doença em cerca de 15% dos homens que a têm."

Hoje em dia, adiciona o especialista, "diagnosticamos tumores que são inofensivos, o que leva a exames e operações desnecessárias, e ignoramos cânceres que são prejudiciais, deixando que a enfermidade se multiplique e se espalhe pelo corpo sem controle".

Como se fosse uma mamografia

Atualmente, Emberton faz parte do projeto ReIMAGINE liderado pela UCL, com pesquisadores do Imperial College e do King's College de Londres, além de médicos do hospital da UCL.

A equipe está analisando se as imagens por ressonância magnética podem servir para fazer um diagnóstico efetivo de câncer de próstata em homens, da mesma forma que as mamografias são utilizadas para detectar o câncer de mama em mulheres.

"Esperamos que, usando a ressonância magnética, possamos mudar a forma com que se diagnostica e se trata o câncer de próstata", diz Emberton.

"Sabemos, por pesquisas internacionais, que a ressonância pode reduzir notavelmente e de forma segura o número de pacientes que precisam de uma biópsia invasiva."

"Esses estudos fizeram com que, recentemente, as recomendações de saúde oficiais mudassem. Agora, sugere-se que a ressonância seja o primeiro teste para os homens que tenham suspeita do câncer de próstata e sejam encaminhados ao hospital pelo clínico-geral".

Como os estudos estão avançando?

A partir deste mês, 300 homens, que tenham entre 50 e 75 anos, serão selecionados de forma aleatória e convidados a participar do estudo.

Para cada paciente, será realizado um exame de sangue (que identifica PSA) e uma ressonância magnética de 10 minutos.

Ao combinar o trabalho de radiologistas e urologistas para analisar os resultados dos dois exames, será possível avaliar com mais precisão se o paciente apresenta ou não sinais de câncer de próstata.

Por que é importante?

Quanto antes for iniciado o tratamento, maiores são as chances de um bom resultado. Em última instância, isso permite salvar vidas, conforme explica Emberton à BBC.

Também permitirá que sejam feitas menos biópsias, o que reduziria o custo para o sistema de saúde, acrescenta ele.

"Outro aspecto importante do estudo é que ele examinará se, em combinação com técnicas avançadas como a genômica (...), as imagens por ressonância magnética podem substituir as biópsias de próstata".

"Os grupos de pacientes com câncer de próstata são uma parte extremamente importante do estudo, e a perspectiva de alcançar uma grande redução nas biópsias é uma meta importante, já que elas podem ter efeitos colaterais sérios nos pacientes", diz Emberton.

Entre os efeitos colaterais mais comum estão dor, sangramento e infecções.

"Nossa equipe espera recrutar mil homens com risco médio e alto de câncer para descobrir se a ressonância pode ser combinada a outros exames de diagnóstico de alta tecnologia, a fim de prever a progressão do câncer", explica Emberton.

"O objetivo final é desenvolver testes que sejam melhores que as biópsias para determinar o tratamento para o tumor que seja adequado a cada pessoa, e determinar inclusive se essa pessoa não precisa de tratamento".

Emberton e sua equipe esperam que, como resultado do estudo, possam chegar ao ponto de descartar a biópsia e calcular o risco baseando-se apenas na ressonância magnética e nos exames de sangue.

"Detectar e tratar o câncer de próstata usando técnicas avançadas de imagem é um dos descobrimentos mais revolucionários que posso recordar na saúde dos homem, e se baseia na experiência multidisciplinar de pesquisadores universitários e médicos do mundo todo", garante o especialista.

"Trabalhando juntos, continuaremos fazendo descobertas significativas para lutar contra o câncer."