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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Ácido úrico em excesso: saiba tudo sobre sintomas, prevenção e tratamento

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Imagem: Getty Images

Do VivaBem, em São Paulo

27/02/2018 04h01

Sua articulação inchou, está vermelha e dolorida? Pode ser hiperuricemia, condição que ocorre quando a taxa de ácido úrico fica elevada.

Antes de tudo, é importante você saber que é normal ter ácido úrico no organismo. A substância é uma espécie de "resto", material resultante do metabolismo de uma proteína chamada purina, presente em muitos alimentos. O problema é quando ela se acumula em grandes quantidades. Aí, pode gerar dores nas articulações, cálculos renais, hipertensão e até problemas cardiovasculares. 

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Quais são as causas?

Cerca de 40% das pessoas com excesso de ácido úrico apresentam histórico familiar do problema, o que permite afirmar que existe uma influência genética significativa. No entanto, outros fatores podem contribuir para seu surgimento, como alimentação, consumo excessivo de álcool, uso de certas medicações e a presença de outras doenças.

Os homens costumam ser os mais afetados pelo problema, pois o estrógeno (hormônio feminino) tem efeito uricosúrico -- que estimula a eliminação do ácido úrico pela urina. Por isso, a hiperuricemia é rara em mulheres que ainda não estão na menopausa.

Os principais sintomas

Algumas pessoas podem ter somente crises agudas de artrite, inflamação das articulações que causa dor e rigidez. Em outros o excesso de ácido úrico gera um material parecido com um cristal que, ao ficar retido no corpo, dá origem a gota -- problema em que, geralmente, punhos, cotovelos, tornozelos, joelhos ou dedos dos pés ficam muito doloridos, inchados, vermelhos e com aumento da temperatura na pele da região afetada.

Em excesso na urina, esses cristais ainda podem dar origem a alterações nas funções dos rins ou a cálculos renais, além de causar hipertensão, artrite e problemas cardiovasculares.

Quando se preocupar com o ácido úrico?

O paciente com hiperuricemia deve ser tratado sempre que tiver alguma doença relacionada ao surgimento de cristais de urato. Só indicado tratamento para pessoas sem qualquer sintoma (como gota e artrite) quando os valores sanguíneos de ácido úrico ficam, de forma persistente, acima de 13 mg/dl nos homens ou 10 mg/dl nas mulheres.

Pessoas do sexo masculino com índice maior do que 7,0 mg/dl e do sexo feminino acima de 6,0 mg/dl já devem tomar certas precauções para que a taxa da substância no organismo não aumente. As principais medidas são: evitar alimentos ricos em purina, como bacon e outras carnes de porco, peixes e frutos do mar, vísceras (coração de galinha, rim, fígado, miolo etc.), embutidos, ovas de peixe e bebidas alcoólicas, especialmente a cerveja. O paciente também precisa beber de um e meio a dois litros de água por dia e, se estiver com sobrepeso, emagrecer. 

Como manter o ácido úrico sob controle?

A principal recomendação é ter um estilo de vida saudável: praticar atividades físicas regularmente, evitar o sobrepeso e manter uma alimentação equilibrada. Também é importante maneirar no consumo de bebidas alcoólicas. Todas essas atitudes ajudam a controlar os fatores de risco para o ácido úrico e ainda trazem um melhor controle metabólico, reduzindo o risco de outras doenças e melhorando sua qualidade de vida de maneira geral.

O que é gota?

A principal consequência do nível elevado de ácido úrico é a artrite gotosa, conhecida popularmente como gota. Ela pode ser dividida em primária e secundária. A primária acontece por um erro inato do metabolismo das purinas no organismo (um defeito enzimático específico). Nesse caso, há a superprodução de ácido úrico e/ ou "falha" na excreção renal de urato --o mais comum.

Já a gota secundária é aquela que surge durante o desenvolvimento de algumas doenças, como leucemia, linfoma, anemia hemolítica, psoríase, hiperparatireoidismo, entre outras. Também pode ser gerada pelo uso de medicamentos diuréticos, ácidos salicílicos e L-dopa. Ou ainda quando o indivíduo segue uma dieta rica em purinas, fica debilitado por falta de alimentação ou sofre desidratação grave.

Quais são os sintomas de gota?

A gota pode ser dividida em três momentos: a artrite gotosa aguda, os períodos intercríticos e a gota crônica. A fase de artrite gotosa aguda é caracterizada por uma crise súbita de dor articular. Ela costuma comprometer uma única articulação, associada a calor, rubor e edema local.

A parte do corpo mais afetada costuma ser o dedão do pé, mas pode atingir as articulações dos outros dedos também, além do dorso, tornozelos, joelhos, punhos, mãos ou cotovelos. Durante uma crise aguda de gota, podem ocorrer febre e calafrios. A duração varia de horas a poucos dias.

Finalizada a crise aguda de gota, o paciente a para o período intercrítico, quando não tem sintomas. A duração varia bastante, tanto que uma segunda crise de gota aguda pode acontecer no período de seis meses a dez anos. Porém, na maioria dos casos, ocorre entre seis e 24 meses após a primeira crise.

Se a gota não for tratada adequadamente, tende a favorecer ataques subsequentes mais graves e prolongados, além de reduzir o período intercrítico. Isso faz com que os sintomas não se resolvam completamente, havendo o comprometimento de mais de uma articulação. É aí que a pessoa chega à fase de gota crônica.

Nela, os períodos livres de sintomas desaparecem, e o paciente apresenta quadro de dor contínua em mais de uma articulação, associada a outros sinais de inflamação, como edema e calor, que levam a deformidades e ao surgimento de tofos (nódulos resultantes do acúmulo de cristais de ácido úrico).

Geralmente, os tofos são indolores, mas podem surgir em várias partes do corpo e limitar a mobilidade da articulação perto de onde se localizam, além de ulcerar e drenar uma secreção que lembra pó de giz molhado. Durante toda a evolução da gota, o aumento do ácido úrico no sangue (hiperuricemia) pode causar dano aos rins.

Como é o tratamento da gota?

Em princípio, o tratamento tem como principal objetivo controlar a crise aguda de gota e prevenir que ela retorne. Para isso, são utilizados medicamentos que amenizam a dor e inflamação das articulações, aliados a recomendações de repouso e compressas de gelo.

Também são indicados, pelo médico, remédios que reduzem o nível de ácido úrico no organismo, conhecidos como hipouricemiantes --que podem diminuir a produção de ácido úrico ou ainda aumentar a excreção da substância pela urina. 

A escolha do medicamento depende de fatores como idade, função renal, presença de cálculos nos rins e do histórico de alergias. Medidas de incentivo para que o paciente adote mudanças de hábitos de vida mais saudáveis devem sempre ser adotadas.

Qual especialista procurar?

O reumatologista é o profissional que possui especialização mais apropriada para diagnosticar e acompanhar pacientes com gota. Além do diagnóstico adequado, é igualmente importante uma visão global da doença, assim como do comprometimento articular, pois ela afeta o corpo todo, não sendo apenas um "tipo de artrite".

Tanto nas fases de artrite gotosa aguda quanto na de gota crônica, uma avaliação cuidadosa é importante para afastar ou identificar outras enfermidades que possam se associar ou serem confundidas com a gota, como infecção da articulação (artrite séptica) e osteoartrite, além de doenças relacionadas à alteração de metabolismo de outros tipos de cristais, como a condrocalcinose.

Fontes: Ana Beatriz de Azevedo, reumatologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (SP); e Roberto Bernd, Presidente da Comissão de Gota da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

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