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Com 20% de vacinados, não é possível impedir uma nova onda, diz Dalcolmo

Do UOL, em São Paulo

26/07/2021 20h20Atualizada em 26/07/2021 20h57

O Brasil superou hoje (26) a marca de 550 mil mortes pela covid-19, em um momento em que o número de novos óbitos diários está em queda, mas a vacinação completa contra a doença ainda não atingiu 20% da população. Além disso, a variante delta, mais transmissível, já está circulando no país.

Para Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ainda não é possível ver o fim da pandemia. Também diz que com essa taxa de população totalmente vacinada não é possível impedir o surgimento de uma nova onda da doença.

A recomendação, aponta a cientista, continua a mesma de antes: não aglomerar, manter um distanciamento seguro de outras pessoas e usar máscaras eficientes.

Leia abaixo a entrevista:

UOL - O Brasil a hoje de 550 mil mortes pela covid-19. Já dá para ver o fim da pandemia no país?
Margareth Dalcolmo -
Não, ainda não. Não dá para ver o fim da pandemia, porque nós ainda temos uma transmissão muito alta. Temos uma cepa nova circulando, já com transmissão sustentada no país. E a cobertura de vacinação ainda não alcançou uma proporção adequada e segura.

Somos o segundo país com mais mortes pela covid-19 no mundo, só atrás dos Estados Unidos, que têm 610 mil vítimas até agora. O Brasil pode ar os EUA?
Podemos evitar que isso ocorra se conseguirmos imprimir um bom ritmo de vacinação. Principalmente, vacinando pessoas mais jovens, considerando que a doença mudou e não é mais uma doença de velhos. As vacinas --todas elas, sem exceção-- são comprovadamente muito eficazes para reduzir o número de mortes e hospitalizações, sobretudo nos grupos mais vulneráveis.

A média de mortes por dia está em queda, embora ainda seja muito alta, maior do que o pico da primeira onda, no ano ado. Qual deve ser a direção das políticas públicas neste cenário?
É preciso manter o ritmo de vacinação, preparar a rede do SUS [Sistema Único de Saúde] para atender as pessoas que precisam e insistir nas medidas não farmacológicas, que são a utilização de máscaras de boa qualidade, o distanciamento físico, o controle dos transportes coletivos. Se nós não fizermos controle dos transportes coletivos, estaremos estimulando a transmissão, visto que a cepa nova tem uma capacidade de transmissão duas vezes superior.

Neste momento, podemos flexibilizar políticas de restrição de mobilidade?
Desde que se obedeça a protocolos de segurança. Por exemplo, fazendo testagens, algo que o Brasil ainda continua devendo muito.

Estamos chegando a 20% da população completamente vacinada contra a covid-19. Esse percentual é suficiente para impedir que o número de mortes volte a crescer?
Esse percentual é mínimo. Só vamos controlar a epidemia no Brasil quando tivermos de 70% a 80% da população vacinada.

Este patamar de 20% não é eficaz para, eventualmente, se houver uma segunda onda, nós impedirmos.

Já o percentual de vacinados com a primeira dose é de mais de 40%. A primeira dose já ajuda?
As vacinas são em duas doses --com exceção da vacina da Janssen, da qual veio muito pouco para o Brasil. Uma dose só dá algum grau de proteção, atenua um pouco a gravidade dos casos, mas não é suficiente para impedir o adoecimento.

O Brasil largou tarde na corrida pela vacinação em comparação com outros países. No ritmo atual, já conseguimos superar o gargalo?
Ainda não. Mas estamos tentando. Para reverter esse gargalo, o Brasil precisaria estar vacinando todos os dias 2 milhões de pessoas. Todos os dias, inclusive aos fins de semana.

Qual é o perigo que a variante delta oferece para o Brasil?
O perigo é que a delta que se dissemine, como se disseminou no Reino Unido e Estados Unidos. É uma variante muito mais transmissível, mas não é mais letal. Vai gerar mais doentes pela covid-19. De certa forma, isso está acontecendo. O cenário já mudou, estamos vendo famílias inteiras que ficam doentes ao mesmo tempo, porque a delta é muito contagiosa.

O que as pessoas devem fazer nesse momento?
Todo mundo deve comparecer para receber a segunda dose da vacina. Além disso, é preciso saber que as vacinas não garantem --nenhuma delas-- proteção de 100%.

Estar vacinado não nos libera de adotar mecanismos de proteção individual e coletiva. Ainda não dá para fazer festa, não dá para fazer reunião familiar com mais de oito ou dez pessoas, mesmo se todos estiverem vacinados. Não dá para ficar sem máscara em ambiente fechado de modo algum. Andar sem máscara apenas em ambiente aberto, ao ar livre.